O Bitcoin tem se tornado uma opção de pagamento cada vez mais aceita no Brasil e diversas startups nacionais como Bancryp, Pitaya Bank, CoinWise e internacionais como a PundiX têm investido em desenvolvimentos neste segmento, visando facilitar tanto a experiência do usuário como do revendedor que deseja implementar BTC entre suas formas de recebimento.
Mas a disputa por este mercado não envolve apenas empresas, afinal, de olho no futuro das finanças, cidades pelo Brasil têm procurando, por meio das criptomoedas, trilhar um caminho até a inovação. Em busca disso, Recife (capital do Pernanbuco) junta-se a Florianópolis e São Paulo na busca pela liderança entre as cidades em que o Bitcoin tem maior presença, que o criptoativo é mais aceito como forma de pagamento.
Na capital pernambucana já são mais de 80 estabelecimentos que aceitam criptomoedas, desde lojas até postos de gasolina, taxistas ou escritórios de advocacia. Esta aceitação é parte do trabalho da CoinWise, fintech com presença nacional, mas que tem, de certa forma, liderado o processo de aceitação de Bitcoin no estado nordestino.
“O volume ainda é baixo, então estamos avançados em relação a isso. Dentro de cinco anos, vai ser estranho algum estabelecimento não aceitar criptomoeda, como já é hoje no Japão. Nas próximas Olímpiadas, por exemplo, será normal viajar levando apenas bitcoins”, afirmou Edísio Pereira Neto, que é sócio da corretora de criptomoedas pernambucana Bit Blue e parceiro da CoinWise.
De olho na transformação da economia, a Facottur foi a primeira instituição de Pernambuco a aceitar Bitcoins e hoje, a empresa de educação integra uma lista de “adopters” que inclui também o Apolo Beer Café, Posto Passira, Farmácias Santa Luzia, Aika Sushi, entre outros.
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“Somos beneficiados por estarmos na região de tecnologia do Recife, onde é mais fácil encontrar pessoas com uma carteira de bitcoins no bolso, mas o pessoal tem usado. Isso cria uma boa imagem para a gente”, indica Raphael Vasconcelos, dono do Apolo Beer Café, e que revelou que o Bitcoin já responde por 1% de seu faturamento.
Já o taxista Edmilson Frade revela que aceitar Bitcoin passou de ser apenas um diferencial em seu negócio e virou uma forma efetiva de angariar clientes.
“É uma forma a mais de receber e uma facilidade que chama muito a atenção dos clientes. Então, a procura tem sido boa. Estou até no grupo de WhatsApp do pessoal que usa bitcoin aqui no Recife. E eles costumam agendar corrida comigo só por causa disso”, revela ao jornal Folha Pe.
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