Apesar do agravamento da pandemia, a temporada de IPOs de 2021 está bastante quente. Nesse sentido, a Raízen, busca aproveitar o momento para realizar o maior IPO na história da B3. Caso seja bem sucedida, a empresa pode levantar um montante na casa de R$ 10 bilhões.
O IPO da empresa está previsto para ocorrer em julho deste ano. Para chegar ao seu objetivo, a Raízen precisará vencer gigantes brasileiros, tais quais os que compõem os dez maiores IPOs da bolsa brasileira:
- Santander, 07/10/2009: R$ 11,5 bilhões;
- Banco do Brasil, 29/04/2013: R$ 11,5 bilhões;
- Rede D’Or, 10/10/2020: R$ 11,3 bilhões
- VisaNet Brasil, 29/06/2009: R$ 8,4 bilhões;
- OGX, 13/06/2008: R$ 6,7 bilhões;
- Bovespa Holding, 26/10/2007: R$ 6,6 bilhões;
- B3, 30/11/2007: R$ 6 bilhões;
- CSN Mineração, 18/02/2021: R$ 5,2 bilhões;
- BR Distribuidora, 15/12/2017: R$ 5 bilhões;
- Carrefour, 20/07/2017: R$ 4,97 bilhões.
Fruto de uma fusão entre a brasileira Cosan (CSAN3) e a neerlandesa Shell, a Raízen foi criada em 2011. A produção de açúcar e etanol são os principais segmentos de atuação da empresa, e, simultaneamente, opera nos setores de combustíveis e distribuição de energia.
Ainda não há uma faixa indicativa para os preços da ação. Sabe-se apenas que elas serão listadas no Nível 2 de governança da B3. O BTG Pacutal será o corrdenador líder, enquanto bancos como XP, JPMorgan e Bradesco BBI também participam da oferta.
IPO busca destravar valor
A abertura de capital da Raízen faz parte dos objetivos da Cosan em listar suas subsidiárias e, ao mesmo tempo, destravar valor dentro da holding. Em março deste ano, ocorreu o IPO da Rumo (RUMO3), braço de logística e transporte ferroviário da Cosan, que também faz parte desta estratégia.
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Conforme os recursos do IPO estiverem disponíveis, a Raízen tem planos de investir na diversificação de suas fontes de energia, primordialmente na adoção de bioenergia e produtos renováveis. Outro setor que receberá investimentos será a logística e armazenagem de açúcar e etanol.
De acordo com o último exercício social da empresa, encerrado em 31 de março, a Raízen obteve uma receita operacional líquida de R$ 114,6 milhões. Como resultado, a empresa figurou entre as cinco maiores de Brasil neste indicador.
“Esses valores são resultado de um investimento de R$10 bilhões em iniciativas de crescimento nos últimos 10 anos, possibilitando o aumento de nossa receita líquida em mais de 2 vezes e EBITDA em mais de 3 vezes nesse período”, informou a Raízen.
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