O Ethereum (ETH) opera em queda nesta terça-feira (18), enquanto os compradores lutam para defender o suporte psicológico de US$ 3.000.
A segunda maior criptomoeda do mercado chegou a ser negociada abaixo dessa marca hoje, formando uma mínima em US$ 2.960. No entanto, os compradores mostraram resiliência e empurraram o preço acima de US$ 3.040 no fechamento desta análise.
Apesar disso, o cenário ainda é de pessimismo, com o ativo seguindo a tendência do mercado mais amplo. Porém, novas quedas podem ser positivas para o ativo. Entenda abaixo o motivo.
NUPL cai e indica possível fundo para o Ethereum
O Ethereum acumula queda superior a 20% nos últimos 30 dias, segundo dados do CoinGecko. Esse movimento fez o indicador NUPL atingir níveis cada vez mais baixos, ficando abaixo de 0,25 no último fim de semana.
Nesse sentido, o NUPL mede se o mercado está em lucro ou prejuízo não realizado. Quando ele cai acentuadamente, isso mostra que muitos investidores estão vendendo com prejuízo, o que indica redução das ‘mãos fracas’. Assim, o mercado se “reseta” antes de uma possível reversão maior.
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Em junho, o NUPL ficou abaixo de 0,20. Naquele momento, o Ethereum encontrou um fundo local e iniciou um salto de mais de 100% nos dois meses seguintes, indo de US$ 2.200 para US$ 4.800.
Agora, o indicador volta a mostrar condições parecidas, sugerindo que novas quedas podem preparar o terreno para uma reversão de tendência. Os fluxos de saques e depósitos nas exchanges ajudam a reforçar esse cenário.
Apesar de ainda haver mais ETH entrando do que saindo dessas plataformas, a quantidade depositada caiu quase pela metade nos últimos 10 dias.

Se essa tendência continuar, o ETH pode enfrentar menor pressão de venda. Esse movimento favorece a retomada do lado comprador, podendo gerar novos saltos de preço.
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Cunha de baixa define os próximos movimentos do Ethereum
O gráfico diário mostra o Ethereum negociado dentro de uma cunha de baixa. Atualmente, o ativo está muito próximo da linha de suporte dessa cunha, o que cria dois cenários possíveis para os próximos dias.
O primeiro seria um rompimento abaixo desse nível, o que poderia gerar uma queda até US$ 2.600. Esse movimento representaria desvalorização extra de 15%, reforçando o ciclo de queda atual.
Porém, esse cenário também aproximaria o preço das zonas históricas de fundo, especialmente se o NUPL cair abaixo de 0,20 novamente.
O segundo cenário envolve a continuidade da consolidação dentro da cunha. Nesse caso, o ETH pode subir para testar novamente a linha de resistência, atualmente próxima de US$ 3.600.
Esse salto representaria valorização de 17% frente ao preço atual. Entretanto, é possível que a alta pare antes disso, especialmente se as EMAs de 9 e 21 dias continuarem atuando como resistência dinâmica.

Ambas as médias estão próximas de US$ 3.400, onde muitos compradores podem realizar lucros no curto prazo. Além disso, o cruzamento negativo dessas EMAs reforça que a tendência macro ainda é de baixa.
Isso, somado ao fato de o NUPL ainda não ter atingido níveis historicamente usados como fundo, indica que novas quedas podem ocorrer antes de uma reversão completa.
Maxi Doge em destaque
Em meio a esse cenário de incerteza para o Ethereum, alguns projetos alternativos começam a ganhar espaço, especialmente os que oferecem propostas diferenciadas.
Um deles é o Maxi Doge ($MAXI), que se inspira na Dogecoin, mas aposta em uma abordagem mais ousada. Lançado em 30 de julho de 2025, o projeto combina humor com cultura fitness e o espírito de superação da “cultura do hustle”.
A pré-venda do MXI usa modelo progressivo de valorização, que aumenta o preço conforme metas são atingidas. O projeto já atraiu mais de US$ 4 milhões em sua pré-venda, reforçando o interesse da comunidade.
Além disso, oferece staking com retornos superiores a 75% durante essa fase inicial. Dessa forma, o Maxi Dogi atrai investidores que buscam alternativas enquanto o mercado aguarda sinais de recuperação.


