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Queda do Bitcoin para US$ 70 mil seria apenas um “reset do ciclo”, não um novo mercado de baixa, dizem analistas

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O Bitcoin voltou a mostrar fragilidade e reacendeu temores de uma correção mais profunda. No entanto, analistas afirmam que uma possível queda até US$ 70 mil não representaria o início de um novo mercado de baixa. Em vez disso, seria um “reset macroeconômico” dentro de um ciclo mais amplo.

O movimento recente diminuiu o otimismo de curto prazo, mas especialistas reforçam que a estrutura de longo prazo permanece saudável. Eles afirmam que correções amplas costumam preparar o terreno para retomadas mais fortes.

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Correção pode atingir Us$ 65 mil a Us$ 75 mil sem invalidar o ciclo

Segundo vários analistas, o risco atual está concentrado entre US$ 65 mil e US$ 75 mil. Essa zona serviria como suporte macro e não como sinal de colapso. O trader Jackis destacou que o comportamento do mercado lembra um grande intervalo para 2025, marcado por rotação de oferta e não por pânico.

Ele explicou que, ao contrário de 2022 ou do início de 2024, a queda atual não vem acompanhada de fatores sistêmicos ou fuga de risco global. Assim, um movimento até US$ 70 mil faria parte de uma redistribuição natural entre detentores antigos e participantes institucionais.

Ao mesmo tempo, o analista Jelle apontou para uma possível divergência bullish no gráfico de três dias. Ele lembrou que divergências semelhantes neste ciclo antecederam fundos locais importantes. Contudo, reforçou que o sinal precisa de confirmação e mais consolidação.

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Gráfico Bitcoin Jelle/X
Fonte: Jelle/X

Julien Bittel, diretor de pesquisa macro da Global Macro Investor, também vê sinais construtivos. Ele destacou que leituras de RSI abaixo de 30 sempre foram seguidas por trajetórias de recuperação bem definidas. Para ele, formações de fundo costumam ser lentas, com volatilidade irregular antes que uma tendência firme ressurja.

Gráfico Bitcoin Julien Bittel/X
Fonte: Julien Bittel/X

Ciclos mais longos indicam retornos mais suaves – Porém mais altos

Bittel afirmou ainda que o ciclo tradicional de quatro anos perdeu força como modelo dominante. Segundo ele, dinâmicas de liquidez e ciclos de refinanciamento de dívida agora moldam o comportamento do Bitcoin. Assim, a atual estrutura pode se estender até 2026 sem caracterizar um mercado de baixa.

Jurrien Timmer, diretor de macro global da Fidelity, compartilha visão semelhante. Ele posicionou o BTC dentro de uma grande onda iniciada em 2022, que já apresenta crescimento composto de 105% em 145 semanas. Ele reconhece a chance de quedas adicionais, mas considera a faixa entre US$ 65 mil e US$ 75 mil uma forte zona de compra.

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Gráfico Bitcoin Fidelity
Fonte: Jurrien Timmer/X

Timmer projeta que futuros ciclos tendem a ser mais longos, com inclinações menos acentuadas. Mesmo assim, seus modelos indicam trajetória possível para US$ 300 mil até 2029, caso o Bitcoin entre em nova fase de expansão.

Neste cenário, correções profundas não representam ameaça estrutural. Pelo contrário, servem como base para o próximo avanço significativo do BTC, reforçando que uma queda para US$ 70 mil seria um ajuste – e não um sinal de inverno cripto.

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