A tecnologia blockchain vem possibilitando uma série de transformações no modelo bancário global. Parte dessa mudança vem por meio das stablecoins.
Desde que o Bitcoin (BTC) entrou em ascensão, em 2020, investidores mostraram-se mais interessados em criptoativos. Na aquisição de criptoativos, stablecoins são comumente usadas como ferramenta.
Segundo o relatório “Stablecoins: reduzindo a lacuna entre o dinheiro tradicional e o digital”, do The Block Research, o Ethereum agrupou quase 70% das stablecoins existentes apenas no mês de janeiro.
Ethereum lidera ranking
O relatório aponta que 69,4% das “criptomoedas estáveis” em funcionamento no mês de janeiro são fornecidas pelo blockchain Ethereum.
A rede Tron ocupa a segunda posição, com 26,6% da circulação do ativo digital. Em terceiro e quarto lugar, respectivamente, estão Omni (do Bitcoin) com 2,9% e Terra com 0,8%.
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A pesquisa lista dados de sete stablecoins, dentre elas: USDT, USDC, BUSD, DAI, PAX e HUSD. Contudo, o USDT lidera o ranking dos maiores fluxos no mercado.
Crescimento do uso
Investidores estão aderindo as stablecoins. Prova disto, é o aumento de US$ 360,5 bilhões no volume de transações mensais usando tais criptomoedas, aproximadamente R$ 2 trilhões.
O número é um recorte dos US$ 23,5 bilhões registrados em janeiro de 2020 e US$ 384 bilhões no mesmo período de 2021.
Debates sobre integração
Entusiastas vislumbram nas stablecoins uma estrutura segura e estável para integrar o dinheiro físico ao digital.
Debates sobre as criptomoedas vêm ganhando espaço na sociedade. A cobrança de um posicionamento pressionou autoridades a pautarem o assunto nas agendas públicas.
Este ano, Jerome Powell, presidente do Sistema de Reserva Federal dos Estados Unidos (Fed, sigla em inglês), percebendo a urgência da situação, disse:
“Estamos trabalhando nos desafios técnicos e também colaborando e compartilhando o trabalho com os outros bancos centrais ao redor do mundo que estão fazendo isso.”
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