As recentes flutuações do preço do bitcoin nas últimas semanas – alcançando o topo histórico de US$5.000, depois caindo forte até US$3.000, voltando a se estabilizar em torno de US$4.000 para então voltar a cair em torno de US$3500 – são um sinal de alerta sobre o que a moeda realmente precisa: regulação. Pelo menos essa é a opinião de Bart Chilton, ex-comissário de trading dos Estados Unidos, publicada em um artigo na CNBC.
Chilton foi chefe da Comissão de Commodities, Trading e Futuros do país (CFTC), o órgão regulador responsável por regulamentar e vigiar o mercado de derivativos do país. Ele ressalta que a falta de regulação do bitcoin constitui um “grande ponto cego” da moeda, e que os episódios da China devem passar uma mensagem aos investidores sobre a necessidade da regulamentação.
Ele afirma que a comunidade bitcoin necessita de líderes visionários que possam mudar o foco do desenvolvimento da moeda: da fuga do alcance do governo para um ambiente regulado, com mais estabilidade. Chilton afirma:
“Ao invés de esperar que os governo tomem medidas que possam minar o desenvolvimento das moedas digitais, eles devem liderar os esforços para implementar um marco regulatório apropriado para essa nova e revolucionária tecnologia.”
Os perigos de mais ação do governo
Essa perspectiva vai contra, pelo menos em parte, aquilo que é defendido pela visão originalmente concebida na criação do bitcoin e de outras criptomoedas: a não interferência do governo.
Comentários feitos recentemente por Julian Assange demonstram uma perspectiva mais tradicional sobre o bitcoin, apesar de todos os perigos da atuação e regulamentação do estado.
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