Qual a melhor corretora de Bitcoin do Brasil e por que? Atento ao mercado e buscando responder essas perguntas, Fernando Tancredi, Analista de Negócios da Passfolio, examinou cerca de 35 exchanges nacionais por meio de um estudo completo analisando por exemplo suporte, transações e experiência do usuário.
Tancredi revela que entre janeiro e fevereiro de 2018, a equipe realizou cadastros nas plataformas que seriam analisadas por meio de 30 variáveis separadas em cinco categorias: volume, taxas, funcionalidades, segurança e transparência, e experiência do usuário.
“Para comparar cada uma delas, realmente passamos por todos os passos que investidores iniciantes teriam de percorrer: verificamos nossas contas, enviamos documentos, depositamos reais, contatamos as equipes de suporte e fizemos retiradas para as nossas contas bancárias”, revela o analista.
Volume
Sobre o volume das exchanges nacionais, o estudo indicou que as principais plataformas são Mercado Bitcoin, BitcoinTrade e Foxbit.
Taxas
O analista revela que para verificar qual exchange possui as melhores taxas para cada perfil de investidor, foram comparadas cinco variáveis: taxas de depósito; taxas de ordens ativas; taxas de ordens passivas; taxas de saque em reais; e o total de taxas envolvidas no processo completo.
“Para a taxa total, foi considerado um depósito em reais, uma compra de bitcoins de forma passiva, uma venda de bitcoins de forma ativa e um saque em reais para um banco não conveniado. Assim, para cada variável, as exchanges foram classificadas de acordo com as que oferecessem o menor valor de taxa para operações de R$100, R$1.000 e R$10.000”, revela Tancredi
Nesse quesito, a pesquisa evidenciou que as exchanges brasileiras mais baratas são a BitBlue, a BitPreço e a Modiax.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Funcionalidades
Para comparar as exchanges brasileiras nessa categoria, a Passfolio analisou as variedades de criptomoedas, de pares de negociação, de mercados de negociação, de tipos de ordens, e as disponibilidades de gráficos de preço, de gráficos de profundidade e de aplicativos para celulares.
Segundo a pesquisa, das exchanges analisadas, 71% oferecem apenas dois tipos de ordens de negociação, 20% não oferecem gráficos de preços em suas plataformas e apenas 23% possuem um aplicativo mobile.
Nesse quesito, a Coinbene, a 3xbit e a OmniTrade são destaque entre as 35 exchanges pesquisadas.
Segurança e transparência
“Nesta análise, procuramos características básicas de segurança e transparência que toda exchange no Brasil poderia oferecer. As variáveis analisadas não refletem a verdadeira capacidade de uma exchange se proteger de ataques hackers, mas procuram distinguir as exchanges que podem ser confiáveis para que um investidor iniciante compre seus primeiros bitcoins. Assim, a partir de informações públicas disponíveis na internet, analisamos a presença de mecanismos anti-phishing, mecanismos de segurança no login, atributos gerais de segurança e a transparência de informações”, destaca.
Para essa categoria, as exchanges que mais se destacaram dentro dos critérios analisados foram a Walltime, a BTCBolsa e a BitcoinTrade.
Experiência do usuário
Neste quesito o analista destaca que a equipe entrou “em contato com o suporte de cada exchange e testamos processos básicos que um investidor iniciante tem de passar em cada plataforma, como verificação de conta, depósito em reais e saque para a conta bancária. Além disso, para evitar que exchanges com maior volume de solicitações fossem prejudicadas por tempos de atendimento e processos maiores, também consideramos a sua reputação nas redes sociais e no ReclameAqui para classificá-las em um ranking de melhor experiência do usuário”.
Nessa categoria, as exchanges que mais se destacaram foram a Acesso Bitcoin, a Walltime e a PitaiaTrade.
Nota geral
“Após comparar as 35 exchanges brasileiras nas cinco categorias analisadas, pudemos calcular uma média das notas para chegar à uma nota geral.”Dentro dos critérios avaliados, as melhores exchanges para se negociar criptomoedas no Brasil são a BitcoinTrade, o Mercado Bitcoin e a Foxbit.
Leia também: Relatório aponta que exchanges brasileiras negociaram R$6,9 bilhões em Bitcoin durante 2018