Uma quadrilha de Hackers brasileiros foi presa pela Polícia Civil do Tocantins como parte da “Operação Ostentação”, iniciada em maio deste ano. Segundo informações da polícia, além do Tocantins, os criminosos virtuais atuavam em todo o Brasil, invadindo contas bancárias, roubando dinheiro e convertendo-o em Bitcoins, com o objetivo de movimentar os fundos sem serem notados. Junto com a quadrilha, foram encontrados 28.6322113 Bitcoins, além de dados bancários de cerca de 394 mil clientes, possíveis vítimas dos crimes.
Os Bitcoins da quadrilha estavam divididos em cerca de 36 exchanges espalhadas pelo mundo e há indícios de que o grupo criminoso já havia movimentado mais de R$10 milhões por meio de criptomoedas. A investigação começou quando a polícia identificou que uma série de clientes em diversos estados do Brasil tiveram suas contas bancárias invadidas e seu saldo furtado. Além de Bitcoins, a polícia acredita que os valores teriam sido usados pelos integrantes da quadrilha para transferências e pagamentos de boletos de impostos, como ICMS e IPVA.
Para ter acesso às contas dos clientes os hackers utilizavam diferentes estratégias:
“Os clientes tiveram seus dados capturados por meio de diversas técnicas de invasão e sequestro de dados, mediante invasões de roteadores vulneráveis e engenharia social com envio de links maliciosos”, explicou a polícia.
A Polícia Civil informa também que obteve autorização judicial para vender os Bitcoins a R$24.820 cada unidade, recuperando R$710.479,95 que foram transferidos para uma conta judicial. Entretanto, não foi informado como as criptomoedas foram vendidas nem quando. Todos os investigados na ação estão com contas bancárias, aplicações financeiras e imóveis bloqueados. Eles respondem ao processo em liberdade.
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