O número de projetos DeFi – termo em inglês para finanças descentralizadas – está aumentando durante 2020.
Nesses projetos, a tecnologia blockchain é utilizada para gerar rendimentos aos investidores, de forma geral. Os investidores alocam recursos em tokens DeFi e recebem juros em troca do esforço.
Dessa maneira, o foco da maioria dos projetos DeFi atualmente consiste em agregar capital especulativo, através do “farming”.
O termo é utilizado para descrever a utilização de um protocolo DeFi para ganhar tokens.
Contudo, a vantagem do DeFi é a gigantesca oferta de opções de investimentos oferecida aos entusiastas. Isso permite que eles possam alocar capital nos projetos em que vislumbram o maior potencial de retorno.
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Agora, há um projeto que está chamando a atenção de grande parte da comunidade de criptoativos: o YAM Protocol, ou “Protocolo da Batata Doce”.
Ninguém deve se deixar levar pelo nome bobo: esse é o assunto do momento no Twitter.
YAM Homepage
Protocolo YAM explode entre os investidores de criptomoedas
O YAM Protocol é um protocolo experimental feito com base nas inovações do “dinheiro programável” e da governança, de acordo com os seus criadores.
Assim, os objetivos do Protocolo da Batata Doce são os seguintes:
- Oferta elástica de criptomoedas similar ao Ampleforth, visando uma eventual estabilidade de preços;
- Um “tesouro” governável para dar suporte à estabilidade;
- Governança em rede, de forma a permitir um controle descentralizado, desde o início do projeto;
- Um mecanismo de distribuição justo, que incentiva os membros da comunidade a governar o protocolo de forma ativa.
De forma mais simplificada, o Protocolo YAM é uma criptomoeda de oferta elástica.
Isso significa que a oferta aumenta ou diminui, seguindo as condições de mercado. Além disso, o preço alvo do protocolo é de um dólar americano por YAM – ou seja, 1:1.
Distribuição justa e igualitária do token YAM
O principal atrativo do Protocolo YAM é o fato de que não há “favorecidos”. Nem mesmo os fundadores do YAM possuem uma reserva de tokens.
Outro ponto importante do projeto é que o valor inicial do YAM era igual a zero, em seu lançamento feito em 11 de agosto. Assim, o mercado é quem determina o valor do token.
O YAM utiliza os tokens yCRV para criar um tesouro, que deve ser administrado pela comunidade YAM.
Logo, a cada nova expansão da oferta de criptomoedas, 10% é destinada à compra dos yCRV. Os yCRV são adicionados ao tesouro, num movimento que é chamado de “rebase”, ou novo embasamento.
A ideia do YAM é semelhante ao do yearn finance (YFI), que foi capaz de agregar um grande volume de investimentos entre os entusiastas de criptoativos.
Contudo, nem todos gostaram da ideia. Erik Voorhees, CEO da ShapeShift, falou sobre o projeto:
“YAM parece um golpe. Ou, para ser mais franco, um esquema sem sentido de pump and dump [quando investidores manipulam o preço de um ativo para ganhar com sua venda].
Projetos assim não serão bons para DeFi.
O que eu não estou entendendo? Os compradores não participantes voluntários em um jogo bobo, ou as pessoas estão vendo valor real?”
Protocolo da Batata Doce gera reações ambivalentes
As publicações com o termo $YAM estão explodindo no Twitter.
Na maior parte, as postagens são de caráter cômico, com usuários sugerindo a compra de “yamborghinis” com os rendimentos obtidos com o criptoativo.
Entretanto, o Protocolo YAM está longe de ser uma unanimidade.
Para muitos, esse é um projeto que tenta surfar na onda do YFI, sem apresentar inovações suficientes para ser chamado de um novo projeto.
Atualmente, um YAM já está valendo US$ 98,87, devido à popularidade que alcançou nas redes.
Agora, resta esperar para ver se o projeto vai conseguir se manter em valorização da forma como está colocado.
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