De acordo com a empresa, em 2018, o ransomware e os backdoors (que abrem uma porta de acesso nos dispositivos permitindo uma série de ações) detectados compreenderam 3,5% e 3,7% de todos os novos arquivos maliciosos coletados nos primeiros 10 meses do ano. Isto representa um aumento de 43% para o ransomware (de 2,1 milhões em 2017 para 3,1 milhões) e de 44% para os backdoors (de 2,2 milhões para 3,2 milhões) em relação ao período anterior. Em 2011, a empresa relatava que havia detectado 70 mil novos arquivos por dia e, até 2017, esse número aumentou cinco vezes, chegando a 350 mil.
Recentemente, o Criptomoedas Fácil mostrou como um novo tipo de malware, chamado KingMiner, é capaz de usar uma forma de inteligência artificial que permite ao arquivo “evoluir”, expandindo sua infecção, que tem por objetivo minerar criptomoedas maliciosamente através de “roubo” do poder computacional. Em alguns casos, o malware chega a usar até 100% da capacidade de processamento para minerar Monero e, desta forma, “inviabiliza” totalmente a máquina do usuário.
A Kaspersky dá algumas dicas para proteger seus Bitcoins desta leva de invasores:
- Não abrir arquivos ou anexos suspeitos recebidos de fontes desconhecidas;
- Não baixar e instalar apps de fontes não confiáveis;
- Não clicar em links recebidos de fontes desconhecidas e anúncios suspeitos ou de instituições bancárias e financeiras (elas geralmente não enviam e-mails);
- Criar senhas fortes e não esquecer de alterá-las regularmente;
- Sempre instalar as atualizações disponíveis, pois podem conter correções para problemas de segurança críticos;
- Ignorar mensagens que solicitam a desativação de sistemas de segurança para software do office ou software antivírus;
- Utilizar sempre ferramentas de segurança como antivírus e detectores de malwares.