Um processo contra a criptomoeda Nano, antiga RailBlock, foi aberto nos EUA, no Tribunal Distrital de Nova York. O pedido de indenização de US$170 milhões é referente ao valor total de tokens que o autor alega terem sido roubados durante o hack da BitGrail e que lhe pertenciam. Segundo uma reportagem da CCN, o processo também pede que seja feito um “hard fork” de resgate para recuperar os fundos perdidos. O autor do processo é Alex Brola, do Arizona, estado norte-americano, que teria investido US$50 mil na criptomoeda.
No processo, o autor alega que a Nano indicava a BitGrail como plataforma segura para negociação de seus ativos e portanto tem que ser considerada parte responsável nos desdobramentos do hack. Entre os réus estão Colin Lemahieu (criador e principal desenvolvedor), Mica Busch (desenvolvedor), Zach Shapiro (desenvolvedor iOS) e Troy Retzer (relações públicas).
“Os réus de repente procuraram colocar mais distância entre si e a BitGrail do que o Oceano Atlântico poderia fornecer”, diz a queixa elaborada pelo escritório The Braunstein Law Firm e pela Silver Miller.
Brola alega que a solução para o problema da XRB “reside diretamente nas mãos dos réus” e que é apenas necessário realizar um “fork de resgate”, que envolve em reescrever o código XRB “para devolver os ativos roubados”, conforme a queixa. O autor alega ainda que os réus não querem fazer isso porque não seria do seu interesse financeiro, considerando que eles possuem uma grande porcentagem (“milhões, senão dezenas de milhões”) da moeda XRB e por isso pedem um hard fork judicial na Nano.
A Nano tem se distanciado da BitGrail desde o hack, alegando que, entre outras coisas, o dono da BitGrail tentou enganar os desenvolvedores jogando dúvidas quanto à autoria efetiva do hack, o CEO da BitGrail por sua vez também acusou a Nano em resposta.