O presidente do Banco Central do Brasil, Ilan Goldfajn voltou a atacar o Bitcoin esta semana durante um evento realizado pela Febrabam – Federação Brasileira dos Bancos, uma instituição que reúne 120 bancos do Brasil e tem sido uma das maiores organização trabalhando com a dupla cripto/blockchain no país. Durante o evento, Ilan, destacou que o Bitcoin é utilizado para viabilizar uma série de crimes cometidos mundialmente e que a ausência de um Banco Central garantindo seu valor torna o investimento na criptomoeda algo muito arriscado.
“As criptomoedas são ativos que preservam pouco valor. Eles não têm um banco central por trás garantindo a segurança daquele ativo. O bitcoin é algo arriscado e quem está investindo tem de saber disso”, advertiu,
Ilan já havia criticado o Bitcoin em outras ocasiões, em uma entrevista no ano passado ele chamou a criptomoeda de Bolha e Piramide, salientando também seu uso para atividades ilícitas e desaconselhou investimentos nos criptoativos,
“Não hipoteque a sua casa para comprar essas moedas virtuais“. Durante as reuniões do G20 que aconteceram em Março na Argentina, o presidente mostrou pouco interesse sobre os debates no tema e fez questão de salientar que no Brasil nada seria regulamentado por enquanto.
A posição de Ilan, porém não reflete a de outras instituições do governo brasileiro como o BNDES – Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social – que pretende anunciar no mês de maio, uma criptomoeda própria, lastreada em Real (1:1), baseada em Ethereum, que será utilizada em operações de crédito do banco. Além disso o ex- ministro da Fazenda do Brasil e agora pré-candidato a presidente da república, Henrique Meireles, tinha uma posição diferente de Goldfajn e mais amigável em relação aos criptoativos.
Embora seja contrário ao Bitcoin o presidente do Banco Central brasileiro tem uma posição diferente em relação a tecnologia blockchain que segundo ele será amplamente utilizada em diferentes setores e deve ser incentivada pois podem servir para aprimorar processos financeiros e sociais de forma extremamente relevante. Segundo Goldfajn, as startups que atuam no setor e estão promovendo soluções com blockchain tem um papel forte de “inovação e modernidade” e podem “gerar mudanças fundamentais na sociedade” e que o Banco Central trabalha para empoderar estas grande e médias instituições.
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