O presidente do Banco Central do Brasil (Bacen) Roberto Campos Neto voltou a defender a importância da tecnologia blockchain para a administração pública e, em reunião realizada no dia 16 de maio, dentro do Comitê de Política Monetária (Copom), destacou que o Brasil precisa incentivar e adotar novas tecnologias para “democratizar; digitalizar; desburocratizar; e desmonetizar” o sistema financeiro.
“Trabalhar na modernização do Sistema Financeiro Nacional é fundamental para alcançarmos esses objetivos [construir o sistema financeiro do futuro] – simplificando e desburocratizando o acesso aos mercados financeiros para todos e dando um tratamento homogêneo ao capital, independentemente de sua nacionalidade ou se provém de um grande ou de um pequeno investidor”, completou.
Segundo o presidente, esta modernização significa estimular o desenvolvimento de ferramentas usando blockchain, serviços de nuvem, inteligência artificial e digitalização, que são, no seu ponto de vista, as tecnologias que redefinirão o desenho da relação entre o estado, o sistema financeiro e a população. Na reunião, o presidente falou ainda da recuperação da economia nacional que, para ele, depende da aprovação de reformas estruturais como a da previdência, também tratou da taxa Selic, das perspectivas do PIB, entre outros pontos.
Campos Neto tem sido um dos principais defensores, na nova safra de ministros e funcionários do Governo Federal, da aplicação de novas tecnologias no poder público para reduzir burocracias e impulsionar o desenvolvimento do país. Desde antes de assumir o Banco Central, o atual presidente já vinha defendendo o uso de blockchain como catalisadora de mudanças importantes e fundamental para modernizar o sistema financeiro e reduzir até mesmo juros em empréstimos.
Como mostrou o CriptoFácil, antes mesmo de sua posse, o novo presidente já vinha defendendo a importância do ecossistema cripto/blockchain e, em sua carta enviada ao Senado, antes da sua aprovação, afirmou que vinha estudando a tecnologia.
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“Tenho estudado e me dedicado intensamente ao desenho de como será o sistema financeiro do futuro. Participei de estudos sobre blockchain e ativos digitais. Uma das contribuições que espero trazer para o Banco Central é preparar a instituição para o mercado futuro, em que as tecnologias avançam de forma exponencial, gerando transformações mais aceleradas”, afirmou na carta que encaminhou ao Senado.
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