A eWave Brasil, parte do Grupo eWave de Israel, anunciou uma parceria com o Blockchain Research Institute (BRI), que possui entre seus executivos o brasileiro Carl Amorim, para avançar no auxílio a empresas nacionais e internacionais que desejam desenvolver produtos e aplicações utilizando a tecnologia da cadeia de blocos. Segundo um comunicado distribuído à imprensa, a tecnologia já está disseminada e é fácil “consumir” blockchain, no entanto, o desafio está na construção do “modelo de negócio”, relacionado à solução tecnológica.
Ricardo Slomka, Vice Presidente de Tecnologia das operações da eWave do Brasil, destacou que apesar das inúmeras notícias citando como exemplo empresas público e privadas que vêm desenvolvendo aplicações com a tecnologia, ainda não há no país qualquer aplicação que não seja uma prova de conceito.
“É bom salientar que esta tecnologia ainda está engatinhando e não existe no Brasil. O que temos aqui ainda são provas de conceito, sem aquela escala realmente industrial”, destacou.
Slomka explica que a empresa busca auxiliar seus clientes a entenderem se o caminho de seu desenvolvimento (enquanto produto versus negócio) passa ou não pela tecnologia e, neste sentido a parceria com o BRI, um grupo canadense que realiza pesquisas tecnológicas a nível mundial e cuja única sede fora do Canadá está justamente no Brasil, é fundamental neste projeto.
“A BRI faz a regulamentação, pois a blockchain é algo aberto, uma iniciativa com novos algoritmos. Nesta parceria oferecemos este tipo de assessoria para todos os tipos de empresas”, afirmou o executivo que também destacou a necessidade de disseminar blockchain para o empresariado brasileiro.
“A evolução está em um patamar que eu chamo de vale da desilusão: todo mundo quer mas não sabe o que fazer com isso. A nossa consultoria é nesta dor que o mercado está passando. O desafio, antes de mais nada, é analisar minuciosamente o negócio para saber se a blockchain vai trazer resultados. O BRI, nosso parceiro, faz esta análise para ver se a ferramenta é adequada para o desafio. Se tem dinheiro que chega nas mãos do último usuário e terá repasse de fundos, a blockchain já é interessante”, finalizou destacando também a importância de contratos inteligentes, que classificou como uma “espécie de cartório na nuvem”, além da imutabilidade e segurança da blockchain.
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