A ABCB, Associação Brasileira de Criptomoedas e Blockchain, tem se movimentado ativamente em busca, junto aos reguladores, de apoiar a construção de uma regulamentação pró Bitcoin, criptomoedas e blockchain no Brasil. Nesta empreitada, a associação promoveu o ABCB Talks, um encontro destinado aos associados que pretende “unir” a comunidade de criptomoedas com autoridades governamentais e contou com a presença do deputado federal Thiago Peixoto (PSD-GO), presidente da Frente Parlamentar de Economia Digital e Colaborativa e um dos defensores do ecossistema das criptomoedas na Câmara dos Deputados.
Nesta linha, o presidente da ABCB Fernando Furlan estará hoje, 03 de agosto, no Rio de Janeiro, com o presidente da Comissão de Valores Mobiliários (CVM) Marcelo Barbosa. Segundo a assessoria de imprensa da associação, o encontro, embora em algum momento deva abordar o tema da regulamentação, é mais um ato de cortesia e tem como objetivo apresentar a ABCB às autoridades da CVM e estreitar o relacionamento.
“Vamos até lá nos apresentar, explicar quais são os valores da Associação e nos colocarmos à disposição para diálogo”, diz Furlan, que estará acompanhado da diretoria da ABCB composta por Emília Campos na Diretoria Jurídica e Felipe França no cargo de Vice Presidente.
“Entendemos a digitalização da economia como um movimento sem volta e que só tende a beneficiar a sociedade, reduzindo custos e popularizando investimentos”, destaca Furlan.
Ainda que seja uma conversa introdutória, é possível que outros temas também sejam discutidos.
“Achamos que seria interessante, por exemplo, ampliar a capitalização via crowdfunding para pequenas empresas. Já existe uma resolução na CVM em relação à este tema, mas seu escopo poderia ser ampliado”, completou o presidente da ABCB.
Como parte desta política diplomática da ABCB, na próxima quarta-feira, 08 de agosto, Furlan e Campos participação de uma audiência com o presidente do CADE (Conselho Administrativo de de Defesa Econômica) Alexandre Barreto. Na ocasião, a entidade do setor de criptomoedas pretende discutir aspectos da ação movida contra os bancos por prática abusiva e anticompetitiva.
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Nesta ação, como mostrou o Criptomoedas Fácil, a entidade pede que o CADE condene o Banco do Brasil a pagar uma multa de 20% sobre o faturamento bruto do banco no exercício anterior à instauração do inquérito, por fechar encerrar a conta sem aviso prévio ou justificativa plausível da Atlas Quantum, o valor estimado da multa seria R$11,6 bilhões.