Livio Weng Xiaoqi, presidente da Huboi, uma das mais antigas e maiores exchanges do mercado de criptoativos, declarou que, embora a empresa ainda seja rentável, é preciso planejar com cuidado os gastos e o futuro da plataforma, visando superar um mercado em baixa mais prolongado. “Não sabemos quanto tempo durará o mercado de urso, então ainda é possível que lutemos para sobreviver”, disse Weng em uma entrevista em seu escritório em Pequim.
“Temos que planejar com antecedência e gastar dinheiro com cuidado.”
A declaração é notável, tendo em vista que em janeiro de 2018 a empresa chegou a pagar a um executivo sênior, um bônus de 300 Bitcoins (cerca de US$3 milhões na época) e, no decorrer do ano, passou a cortar despesas, como fez no Brasil, reorganizando a equipe e dispensando funcionários, movimento similar ao que vem sendo feito em unidades deficitárias.
Segundo Weng, fruto desta reorganização para “lutar pela sobrevivência”, no início deste mês, a Huobi fechou sua subsidiária em Shenzhen, que contratou cerca de 30 pessoas para pesquisar e criar novas aplicações. O aplicativo de notícias Huobi Info agora é mantido por apenas alguns funcionários, abaixo em algumas dezenas quando estava em seu pico. No total, a empresa ainda tem uma força de trabalho de 1.300 funcionários em todo o mundo, depois de cortar cerca de 100 posições nas últimas semanas, declarou o presidente.
Como mostrou o Criptomoedas Fácil, em dezembro de 2018, a empresa lançou uma nova plataforma para negociação de futuros, visando competir com a OKEx e a BitMEX, afirmando que, no tempo de operação, acumulou mais de US$12 bilhões em volume de transações. Além disso, a exchange lançou um novo aplicativo, no início deste mês, chamado Huobi Chat, que é uma mistura de carteira de criptoativos e aplicativo de mensagens, e pretende atrair 1 milhão de usuários nos primeiros 50 dias de seu lançamento.
Leia também: Plataforma de derivativos da Huobi negocia mais de US$12 bilhões no primeiro mês de operação
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora