Com o intuito de trazer segurança e confiança para os serviços públicos de São Paulo, a vereadora Cris Monteiro (NOVO) criou a Lei 17.901/2023, que possibilitou a adoção da tecnologia blockchain pela administração pública e que começa a mostrar os primeiros impactos.
Esta semana, a Prefeitura de São Paulo deu início à ativação da “Rede Blockchain do Município”, uma iniciativa que envolve a utilização da tecnologia para a administração pública da cidade, nos serviços destinados aos cidadãos.
De acordo com informações da Metasix, empresa responsável pela criação da tecnologia, a prefeitura já emitiu 5.100 chaves de registros, inicialmente voltadas para o cadastro e acompanhamento do “Cartão Idoso” e do “Cartão Defis”.
As chaves de registro representam um volume de aproximadamente 200 mil atendimentos mensais, em atendimentos por call center, portal, chat, balcão e canal de contato WhatsApp assistido por bots, de acordo com a empresa.
“Atualmente, o Brasil ocupa a 104.ª posição entre 180 países no Índice de Percepção da Corrupção de 2023. A nossa ideia em utilizar essa tecnologia é trazer mais transparência, rastreabilidade e eficiência para os serviços públicos”, comenta a vereadora Cris Monteiro (NOVO) que criou a lei de Blockchain.
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Blockchain em São Paulo
De acordo com o diretor da Metasix, Cleiton Jorge, o desenvolvimento de blockchain se alinha ao propósito de criação de estratégias tecnológicas convergentes com as tradicionais, além da escalabilidade das interações dos usuários para uma nuvem híbrida ou central de dados.
“A escrituração por ‘hashes’ criptográficos garante rastreamento imediato de demandas do cidadão, com a mínima exposição de dados, através do token alfanumérico gerado no registro de blocos”, explicou.
Segundo a empresa, a Lei 17.901/2023 prevê que cada secretaria, poder e autarquia defina a tecnologia/sistema a ser adotada para promover os objetivos da lei, sendo que a tecnologia blockchain é um dos pilares da nova determinação.