Nesta segunda-feira, 18 de novembro, o Brasil viu a cotação do dólar estadunidense atingir o valor mais alto da história, chegando a custar R$4,2061. Anteriormente, o maior valor da moeda fiduciária em relação ao Real havia sido apresentado no dia 13 de setembro de 2018, quando chegou a R$4,1957.
O dólar estadunidense valorizou 4,91% em novembro deste ano, ofuscando a queda de 3,52%, segundo dados apresentados pela agência de notícias Exame nesta segunda-feira. O suposto motivo para a ascensão do preço do dólar estadunidense no Brasil é o julgamento do Supremo Tribunal Federal (STF) sobre relatórios do antigo Conselho de Controle de Atividades Financeiras (Coaf), que pode colocar em risco informações privadas de mais de 600 mil pessoas.
Junto a este fator, a decepção com o leilão do pré-sal de 06 de novembro, os tumultos sociais na América Latina e a crise política nacional também contribuem para a alta do dólar. Para aqueles que consideram o dólar uma reserva de valor sólida, este é um período bom para manter o ativo sob custódia.
Enquanto isso, o Bitcoin…
O Bitcoin, por outro lado, é um ativo que não se comporta de acordo com os padrões dos ativos tradicionais. Seu valor declinou 4,5% nas últimas 24 horas, atingindo a cotação de US$ 8.158,38, tornando-se mais acessível para aquisição.
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Em meio às incertezas políticas e econômicas que circundam a América Latina e o mundo – como a disputa comercial entre Estados Unidos e China -, o Bitcoin se mantém sólido, apesar da recente queda de preço.
Diferente do dólar estadunidense, que no Brasil bateu recorde de cotação e na Argentina teve sua compra limitada, o Bitcoin segue sem se abalar com os desenvolvimentos políticos. Ainda que seja um ativo de alta volatilidade, sua robustez perante às turbulências político-econômicas é uma valiosa característica.
Em um momento em que o dólar torna-se um ativo com menos facilidade para aquisição (devido ao seu alto preço), o Bitcoin pode servir como alternativa para aqueles que buscam uma reserva de valor.
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