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Por que o YouTube está reprimindo canais relacionados às criptomoedas?

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Se você esteve no “cripto Twitter” nas últimas 48 horas, provavelmente já teve contato com a situação de muitos youtubers que cobrem o mercado de Bitcoin e criptomoedas.

Conforme reportado pelo CriptoFácil, no início desta semana, inúmeros influenciadores e criadores de conteúdo do setor relataram que vários de seus vídeos sobre desenvolvimentos do ecossistema das criptomoedas foram retirados do ar. Os nomes afetados incluem o popular analista de preços do Bitcoin “Sunny Decree” e o programador de criptomoedas que virou educador “Ivan on Tech”.

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No último dia, as perspectivas para esses criadores de conteúdo pioraram. Conforme reportado pelo site News BTC, alguns youtubers agora estão relatando que estão sendo impedidos de postarem vídeos há mais de uma semana, enquanto outros, como o “Nugget News” Alex Saunders, disse que seu canal está prestes a ser totalmente excluído do YouTube, tendo dois conteúdos censurados pela plataforma em um único dia.

Isso sem mencionar que alguns outros canais maiores que cobrem o mercado de criptomoedas, incluindo o de Nicholas Merten – que administra o canal “DataDash” com 328 mil assinantes, tornando-o o “criptotuber” mais seguido, depois de Andreas Antonopoulos – também foram afetados.

“Um dia antes do Natal, o @TeamYouTube me deu… outro aviso de conteúdo censurado, em uploads por uma semana.
Tornei todos os meus vídeos privados para evitar outro ataque injustificado. Eu uso essa plataforma desde 2007, e é triste pensar que essa é a norma no YouTube atualmente”, disse Nicholas Merten (@Nicholas_Merten)

Mas por que o YouTube está fazendo isso?

Jake Chervinsky, advogado na Compound Finance, recentemente falou sobre o assunto. Ele argumentou que a repressão provavelmente tem algo a ver com “violações potenciais da Lei de Valores Mobiliários, § 17 (b)”, que é uma lei que exige que os influenciadores divulguem adequadamente a compensação que receberam por promover títulos.

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Isso faria sentido, pois inúmeros criadores de conteúdos relacionados às criptomoedas promoveram ofertas iniciais de moedas (ICOs) e outras altcoins que podem ser consideradas valores mobiliários.

“Suponho que a repressão aos criptoativos do YouTube tenha a ver com possíveis violações do Securities Act § 17 (b), a disposição ‘anti-touting’, que exige que os promotores de valores mobiliários divulguem qualquer compensação que receberem por sua promoção. Estou surpreso que demorou tanto, honestamente”, disse Chervinsky.

Omar “Crypt0” Bham, um dos youtubers afetados pela recente mudança do YouTube, ecoou essa preocupação, escrevendo:

“Parece que uma razão pela qual o YouTube teria que perseguir canais de criptomoedas é qualquer link para sites / exchanges externos nas descrições dos vídeos.”

Também houve discussões de Eric Crown e “Chico Crypto” sobre a possível censura forçada desses vídeos por um determinado grupo de indivíduos. Ocorreram rumores de campanhas de “sinalização em massa” para derrubar vídeos relacionados a Bitcoin e criptomoedas, embora não esteja claro se este é um grupo que está tentando atrair a atenção, gerando falsos rumores sobre a causa da repressão do YouTube.

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“Não há conspiração. Isso ocorre devido a um grupo que está aproveitando o mecanismo de geração de relatórios do YouTube. Prove abaixo, espalhe para que outros criadores de conteúdo estejam cientes! @IvanOnTech @MartiniGuyYT @sunnydecree @boxmining @AltcoinDailyio @ChicoCrypto @NuggetsNewsAU @ChrisDunnTV pic.twitter.com/Ds0BGnqSjE”, disse Eric Crown (@KrownCryptoCave).

Leia também: YouTube retira vídeos sobre criptomoedas do ar sem aviso prévio

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Amanda Bastiani

Amanda destacou-se como uma editora e produtora de conteúdo influente na CriptoFácil.com, onde liderou uma equipe de seis escritores e impulsionou o crescimento da audiência do site para picos de 1 milhão de visualizações mensais. Sua gestão eficaz incluiu a produção, tradução, e revisão de conteúdo especializado em blockchain e criptoativos, além do uso estratégico do Google Analytics e pesquisas com leitores para aprimorar a qualidade e relevância do conteúdo. Sua educação complementa sua expertise, com um MBA focado em Transformação Digital pela FIA Business School, um curso de Gestão de Projetos pela UC San Diego, e graduação em Comunicação Social pela Faculdade Cásper Líbero, preparando-a com conhecimento avançado e uma abordagem ágil necessária para liderar no setor de criptomoedas. Amanda é uma profissional versátil, cujas realizações refletem uma combinação única de habilidade técnica, visão estratégica, e impacto significativo no engajamento e educação da comunidade cripto.