2019 tem sido o “ano das pirâmides financeiras”, à medida em que inúmeros “golpes” surgiram no Brasil e, em menos de três meses, conseguiram uma enorme leva de dinheiro de clientes espalhados pelo país. De olho neste cenário, recentemente, o youtuber Thiago Nigro, do canal Primo Rico, e a Polícia Civil do Amazonas fizeram recomendações.
No caso da Polícia Civil, o recado foi dado por meio de um comunicado da Delegacia Especializada em Crimes contra o Consumidor, assinado pelo delegado Eduardo Paixão, titular da delegacia e que alertou sobre a proliferação dos golpes no estado do norte do Brasil. Segundo ele, as empresas que oferecem serviços fraudulentos possuem os chamados “líderes”, que apostam na ostentação para de conseguir novos clientes e consequentemente mais rendimentos e bônus. Eles também oferecem rendimentos irreais, variando de 1,5% a 5% ao dia, com retorno garantido e planos de rentabilidade a partir de produtos que envolvem compra fixa e chegam até a oferecer uma “criptomoeda” própria.
“Os interessados no serviço oferecido se iludem com promessas de ganhos elevados com criptomoedas. É importante que o investidor procure saber quem lidera a empresa e consultar a Comissão de Valores Mobiliários, CVM, para saber se a venda é regulamentada.”
Já o youtuber Thiago Nigro destacou que após anunciar em seu canal oficial que havia feito um investimento em Bitcoin, supostos golpistas passaram a usar sua imagem em propagandas de empresas sem autorização da CVM e que são acusadas de serem pirâmides financeiras. Segundo ele, se uma empresa promete investimento garantido, é fraude.
“Se você olhar para a oscilação das criptomoedas, este meu investimento caiu para R$94 mil e depois chegou a bater R$117 mil. Então você percebe, quando você compra Bitcoin ele pode cair ou subir (…) Quando alguém promete rentabilidade, isso é pirâmide (…) Quando eu compartilho coisas contra pirâmides, essa mesma galera que compartilhou meu rosto não compartilha o vídeo e ainda quer xingar e tudo mais (…) tomem cuidado, pirâmide é ilegal”, disse.
Leia também: Especialistas dão dicas sobre como evitar cair em golpes de pirâmides financeiras