Na madrugada de domingo (25), dois homens que se identificaram como sargentos do Rio de Janeiro, foram presos pela Polícia Militar (PM) em Juiz de Fora (MG).
Eles são acusados de sequestrar uma mulher e duas crianças de 5 e 8 anos em Belo Horizonte.
Segundo as investigações, a motivação para o crime seria uma vingança contra um homem que teria dado um prejuízo milionário a várias pessoas com um esquema de pirâmide financeira.
Entenda o caso
Conforme noticiou o G1 nesta segunda-feira (26), a PM recebeu denúncias de que a dupla e outros seis homens haviam feito o sequestro na capital mineira.
Assim, já em Juiz de Fora, os policiais conseguiram interceptar a caminhonete onde os militares estavam junto com as vítimas. O veículo foi cercado na altura da BR-040 e os homens foram presos.
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De acordo com o Boletim de Ocorrência, os oito homens saíram do Rio de Janeiro e foram até Belo Horizonte para se vingar do suposto líder de uma pirâmide financeira que também mora no Rio.
À polícia, a mulher do responsável pelo esquema disse que a família estava hospedada em um hotel em Belo Horizonte desde quinta-feira (22). Ela explicou que a família estava fugindo de ameaças.
A PM relatou que os sequestradores chegaram ao hotel e obrigaram a mulher e as filhas a entrarem na caminhonete.
Além disso, disseram que elas só seriam liberadas quando o líder do esquema “pagasse todo o prejuízo”. O valor do suposto calote, no entanto, não foi divulgado.
Sequestradores alegaram que estavam protegendo a família
Cerca de quatro horas e meia após o sequestro, as vítimas foram resgatadas e os policiais se entregaram.
Conforme consta no Boletim de Ocorrência, os militares alegaram que estavam levando a família para o Rio de Janeiro para protegê-la. Isso porque, segundo eles, muita gente está “revoltada” com o homem por conta do golpe.
Os dois policiais e outro homem que estava com eles foram presos. O restante da quadrilha foi encontrada pela Polícia Militar na cidade de Barbacena.
As polícias civil e militar do Rio de Janeiro também foram chamadas para acompanhar o caso. Em nota ao G1, a PM do Rio confirmou que está acompanhando as investigações.
Além disso, disse que abriu um procedimento administrativo para apurar o caso e declarou que não compactua com os desvios de conduta dos agentes.
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