A blockchain de compartilhamento de dados PIER (Plataforma de Integração de Informações das Entidades Reguladoras), anunciada pela Comissão de Valores Mobiliários (CVM) no dia 1º de abril, custou mais de R$ 1 milhão. A plataforma, cuja finalidade é o compartilhamento de dados entre o Banco Central do Brasil (Bacen) e a Superintendência de Seguros Privados (Susep) de forma “segura e ágil”, será executada na blockchain da Quorum de código aberto do JP Morgan.
Conforme noticiou o CriptoFácil, a plataforma começou a ser desenvolvida em 2017 para mitigar o acesso indevido a informações disponíveis e ao histórico de consultas. No total, a PIER custou R$ 1,3 milhão segundo a assessora de imprensa do Bacen, Ivone Portes.
A plataforma irá substituir o procedimento de compartilhamento de registros em papel por um processo totalmente digitalizado. Tarefas que, normalmente, demoram horas ou dias agora podem levar alguns segundos, pois os dados estão disponíveis online, informou Portes.
A plataforma Quorum, onde a PIER será executada, é um protocolo de contabilidade distribuído baseado no Ethereum e é desenvolvido pelo JP Morgan. Segundo o Banco Central do Brasil, a plataforma está sobreposta a uma “infraestrutura de TI privada”. De acordo com a BNamericas, a PIER também irá utilizar a computação em nuvem do Microsoft Azure.
Ainda segundo a BNamericas, a Pier entra em operação no momento em que a eficiência é essencial para aumentar a produtividade e reduzir os custos com seguradoras e reguladores. Fornecendo a cada regulador fácil acesso aos registros de suas agências parceiras, a tecnologia blockchain irá ajudar no processo de informações, desde a verificação de nomeados políticos, a realização de investigações financeiras, até a autorização de empresas – de forma mais rápida e barata.
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