Ao longo de 2018, algumas stablecoins ganharam espaço ao sustentarem sua principal característica: a estabilidade e a paridade (em sua maioria com o dólar dos EUA), atraindo assim cada vez mais o interesse de investidores e, em 2019, esta tendência deve ser reforçada.
Ciente deste cenário e atendendo a solicitações de seus clientes, a XDEX, plataforma de investimento em criptomoedas dos sócios da XP Investimentos, estuda a inserção de uma stablecoin dentro de seu portfólio de criptoativos, que hoje, conta com Bitcoin (BTC), Bitcoin Cash (BCH), Ethereum (ETH), Ripple (XRP), Litecoin (LTC), Dash e Zcash (ZEC). O anúncio foi feito pela CEO da empresa Celina Ma, durante o programa Bloco Cripto, apresentado pelo especialista em criptomoedas Safiri Félix.
“Fizemos uma pesquisa com nossos clientes para entender o que eles pontuam como necessidades e identificamos que além de altcoins havia pedido de inserção, em nossa plataforma, de stablecoins. Estamos analisando todos os projetos para decidir o que devemos fazer pois queremos garantir que seja um token que faça sentido para o mercado, que seja relevante e confiável”, avaliou.
Durante o programa, Ma também fez uma análise sobre da plataforma desde o seu lançamento e salientou que o perfil dos usuários da XDEX são tanto pessoas que querem exposição ao mercado de criptoativos, mas que não querem preocupações com custódia, quanto traders interessados na volatilidade do mercado.
A CEO também avaliou como positivo os movimentos regulatórios no Brasil, que, segundo ela, são benéficos para o mercado pois ajudam a trazer mais formalidade, segurança e transparência, tanto para os investidores quanto para as empresas que atuam e desejam empreender neste ecossistema.
“Este é um mercado novo, então é normal o amadurecimento de marcos regulatórios e, em nível internacional há, por exemplo, o Bitlicense em Nova York e as regras da Comissão de Valores Mobiliários do Japão, FSA. Estamos vendo isso aqui no Brasil também, inicialmente com a CVM que editou uma regulamentação para fundos nacionais investirem em cotas de criptoativos internacionalmente; a Receita Federal do Brasil que vem salientando a necessidade de incluir Bitcoin e criptomoedas, tal qual outros itens, na declaração anual de imposto de renda e a proposta de lei que tramita na Câmara dos Deputados, então esse movimento de regulamentação vai continuar esse ano e penso que será benéfica pois vai no sentido de proteger os investidores e impedir que crimes como lavagem de dinheiro e financiamento do terrorismo possam acontecer por meio das criptomoedas”, destacou.
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Sobre 2019, Ma, que se declarou uma entusiasta de tecnologia, tendo atuado em diversas empresas como Mastercard e Mercado Pago, disse que é um ano de maturação, estabilização e amadurecimento e aconselhou que o investidor conheça seu perfil antes de fazer incursões em qualquer mercado, seja no mercado tradicional de ativos ou de criptomoedas e finalizou dizendo que o objetivo da XDEX não é apenas ser uma empresa de negociação de Bitcoin e criptoativos, mas ajudar o mercado a crescer por meio da educação do investidor e aconselhou alocar menos capital no BTC quando comparado ao dólar e ao ouro devido à volatilidade do criptoativo.
“Dólar, ouro e Bitcoin têm características bem diferentes e, no caso do primeiro, seu impacto é sentido nos outros dois. Sou muito entusiasta do Bitcoin, mas acredito que temos que diversificar nosso portfólio e também entender qual nosso perfil enquanto investidor para saber como alocar nosso capital, no entanto, devido à volatilidade, talvez seja melhor alocar uma porcentagem menor em BTC do que nos outros dois ativos” finalizou.
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