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Real Digital tá aí

Pix já equivale ao real digital, afirma Fernando Ulrich

Pix já equivale ao real digital, afirma Fernando Ulrich
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Conforme relatou o CriptoFácil em maio, o Banco Central (Bacen) revelou as diretrizes para a criação do real digital. Apesar da previsão de seu lançamento apenas para 2022, o economista Fernando Ulrich afirma que ela já possui um protótipo: o Pix.

Em um vídeo publicado na terça-feira (1º), o economista afirmou que enxerga o sistema de pagamentos instantâneos como embrião do real digital, o qual pode tornar todo o sistema bancário obsoleto.

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Conta PI como parte da base monetária

Para Ulrich, a principal característica do Pix como embrião do real digital está na composição da base monetária. Agora, os saldos da chamada Conta PI também farão parte dessa base.

A base monetária é formada por todo o dinheiro em circulação na economia. Sua composição original era das moedas e cédulas em circulação mais os depósitos de conta corrente nos bancos.

Por sua vez, a Conta PI é a conta que as instituições financeiras mantêm no Banco Central para realizar as transferências em tempo real. Essa conta é a responsável pelas chaves Pix utilizadas pelos brasileiros.

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Como a Conta PI é vinculada diretamente ao Pix, o dinheiro contido nela é o que pode tornar-se o real digital no futuro.

“O Pix é o início do Real Digital. Arquitetura, infraestrutura, modo de funcionamento, está tudo pronto. E a inclusão dos saldos da Conta PI na base monetária ilustra isso. A Conta PI é o que pode se transformar no Real Digital”, afirmou Ulrich.

Bacen quer evitar que bancos fiquem obsoletos

O papel do sistema bancário na futura moeda digital brasileira foi o segundo tema do vídeo. Ulrich aborda a possibilidade de que bancos se tornem obsoletos na realidade do real digital.

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Sua opinião é de que os bancos, de fato, podem ser deixados para trás. Além disso, o Bacen tentará evitar isso a todo custo. A opinião foi dada com base em uma recente apresentação de Roberto Campos Neto, presidente do Bacen.

Ao fazer referência ao tema, Ulrich destacou que o real digital será custodiado e distribuído pelo sistema bancário. A custódia do real digital pelos bancos não está nas diretrizes oficiais do banco, possivelmente adicionado posteriormente na apresentação.

O objetivo seria evitar que os cidadãos precisem ter conta diretamente no Banco Central. Desta forma, os bancos continuam como intermediários.

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“Com uma moeda digital, o banco comercial nem precisaria existir. O Bacen tenta evitar a conexão direta com o cliente e manter o papel dos bancos”, explicou Ulrich.

Ainda que não torne os bancos obsoletos, um real digital pode prejudicá-los em outro aspecto. Com a digitalização total, o dinheiro pode ser utilizado sem ter que passar pelo sistema bancário.

Sem dinheiro físico ou digital em seus sistemas, os bancos podem ter problemas em suas reservas e na expansão de crédito e empréstimos. “É um problema que nenhum banco central ainda conseguiu resolver”, concluiu Ulrich.

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