A fintech PicPay está planejando abrir seu capital na Bolsa em 2021. Embora ainda não tenha fechado, de maneira formal, a contratação do sindicato que irá estruturar sua oferta inicial de ações na Bolsa, a empresa já começou a fazer algumas tratativas nesse sentido.
As informações são do portal de notícias sobre o mercado financeiro Broadcast+ e foram publicadas nesta segunda-feira (4).
PicPay prepara para oferta inicial de ações na Bolsa
O PicPay se popularizou no Brasil por viabilizar transferências instantâneas entre contas de diferentes bancos.
Além disso, a carteira digital foi amplamente adotada por beneficiários do auxílio emergencial do Governo Federal.
Desde então, a fintech saltou de uma base de 20 milhões de usuários em maio de 2020 para 36 milhões em dezembro do mesmo ano.
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Paralelamente, a fintech tem oferecido alguns benefícios para estimular o aumento do número de clientes. Uma das estratégias, como noticiou o CriptoFácil, é a oferta de rentabilidade de 210% do CDI.
O retorno expressivo vale para todos os usuários pessoas físicas que tenham até R$ 250 mil em saldo na carteira.
Desde a implementação desta taxa, em novembro, o PicPay registrou um aumento de mais de 165% no saldo total depositado na carteira de usuários pessoa física.
O rendimento se encerraria em dezembro, mas a fintech optou por estender a oferta até o final de janeiro de 2021.
Segundo a empresa, a ideia é estimular os usuários a “explorar as possibilidades de uso do ecossistema do PicPay”.
Os serviços oferecidos incluem pagamentos com QR Code, pagamentos de boletos e transferências entre pessoas e via PIX.
“Prorrogamos o período da promoção por entendermos que os usuários estão enxergando o valor dessa iniciativa”, comentou Anderson Chamon, cofundador do PicPay.
Agora, de acordo com o Broadcast+, a empresa vai entrar na lista de companhias de tecnologia que devem abrir capital.
O PicPay foi procurado pela equipe de reportagem do Broadcast+, mas preferiu não comentar o caso.
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