Depois de dizer que o Bitcoin é esquema de pirâmide, que a criptomoeda não é dinheiro como o ouro, que é uma bolha absurda e outras coisas, o empresário Peter Schiff atacou novamente.
Dessa vez, o entusiasta do ouro e duro crítico do Bitcoin questionou a escassez da criptomoeda.
Mas o argumento usado por Schiff foi bastante contestado nas redes sociais e, claro, virou piada entre os defensores do Bitcoin.
Schiff ataca o Bitcoin… De novo
“A ideia de que o Bitcoin é escasso porque há apenas 21 milhões é um absurdo. 1 Bitcoin representa apenas uma quantidade arbitrária de 100 milhões de Satoshis. Portanto, é o número total de Satoshis que deve ser considerado. Com um suprimento de 2,1 quatrilhões de Satoshis, são tudo menos escassos!”, tuitou ele nesta sexta-feira (22).
O tuite de Schiff recebeu uma enxurrada de respostas, incluindo do desenvolvedor do Bitcoin e empreendedor Jimmy Song:
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
“A ideia de que o ouro é escasso porque há 10 bilhões de onças é um absurdo. 1 onça de ouro representa uma quantidade arbitrária de 3,36×10 ^ 27 átomos de ouro. Portanto, é o número total de átomos que deve ser considerado. Com um suprimento de 3,36×10 ^ 37 átomos, o ouro é tudo menos escasso!”, rebateu Song.
Na mesma linha, outro usuário mostrou por que o argumento de Schiff é falho fazendo uma analogia com uma pizza:
“Se você fatiar uma pizza infinitas vezes, agora terá pizza infinita. Acho que você resolveu a fome mundial!”, tuitou.
Outros usuários aproveitaram a “deixa” de Schiff para destacar uma característica importante do Bitcoin: a divisibilidade.
“Parabéns, você acabou de identificar porque o Bitcoin é melhor do que o ouro. A subdivisão é uma característica que o ouro não pode alcançar.”
Esse fundamento do Bitcoin, de poder ser dividido instantaneamente em unidades menores chamadas satoshis, já foi defendido anteriormente por Anthony Pompliano. O defensor do BTC destacou que isso faz a criptomoeda ser melhor do que o ouro.
Escassez do Bitcoin
A escassez do BTC é tida como fundamental para a comunidade do Bitcoin. A disponibilidade limitada geralmente é vista como uma virtude em um mundo onde os governos imprimem ilimitadamente moedas fiduciárias.
Além disso, especialistas dizem que a escassez torna o ativo digital “deflacionário”, ou seja, seu preço tende a aumentar à medida que o criptoativo se torna mais escasso.
Um estudo recente corrobora essa informação. Conforme noticiou o CriptoFácil, a empresa de análise Glassnode publicou um estudo no final de 2020 que indica que a escassez do BTC potencializa o preço da criptomoeda.
No relatório, a empresa observou que somente 22% dos BTC existentes fazem realmente parte do mercado.
Isso quer dizer que apenas 4,8 dos mais de 18,6 milhões de BTC já extraídos, estão em circulação constante e disponíveis para compra e venda.
Isso porque há uma quantidade substancial de BTC extraído que se perderá para sempre.
Além disso, à medida que o Bitcoin se torna cada vez mais uma reserva de valor com os investidores fazendo HODL da criptomoeda, “pode-se esperar que o suprimento ‘líquido real’ de Bitcoins seja consideravelmente menor”, disse a empresa.
Leia também: Estou milionário: homem recupera Bitcoins perdidos em HD queimado
Leia também: Rapper revela sua carteira de criptomoedas e investidores debocham
Leia também: Empresa vende R$ 23 milhões em Bitcoin após rumores de falha na rede