De acordo com o artigo publicado pela agência de notícias Coindesk, pesquisadores de uma das principais universidades da China disseram ter desenvolvido uma plataforma descentralizada, não focada em criptomoedas, mas sim em energia não utilizada.
Na última sexta-feira, 03 de agosto, um pedido de patente apresentado pela equipe da Universidade Fudan da China em janeiro revelou o funcionamento de uma “exchange” de eletricidade baseada em blockchain que atribui vendedores de energia e compradores como nós na rede, permitindo que eles comercializem eletricidade não utilizada sem um intermediário.
Usando a rede, os nós podem transmitir solicitações de vendas ou compras, sendo que os contratos inteligentes conectarão solicitações correspondentes, com base em dados como volume e preço, e depois acionarão transações – um mecanismo semelhante ao de uma exchange de criptomoedas descentralizada.
O esforço é uma resposta à crescente oferta de energia renovável na China, especialmente a energia solar gerada pelas famílias, que é muitas vezes gerada em excesso em algumas regiões.
Os pesquisadores escrevem:
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“As famílias, então, não têm outras opções a não ser desperdiçar a energia solar não utilizada porque não têm um meio direto de trocar eletricidade.”
Para facilitar as transações através da rede descentralizada, uma moeda digital seria usada entre compradores e vendedores, explicou o pedido de patente.
Embora não esteja claro qual recurso (s) digital (is) a plataforma poderá usar, o sistema foi feito até agora para ser construído em dois sistemas blockchain, de acordo com a equipe da Fudan.
“Essa ideia pode ser alcançada em uma blockchain pública, privada ou de consórcio. E neste caso, o sistema foi desenvolvido na plataforma Hyperledger da IBM, bem como na blockchain Ethereum, para tornar a eletricidade comercializável e compartilhável dentro de uma comunidade”, dizia o documento.