Embora muitos comparem criptomoedas e blockchain aos estágios iniciais da bolha “pontocom”, outros acreditam que é muito mais do que isso. Essa crença simples de que as criptomoedas, como o Bitcoin, estão mudando os paradigmas, levou as pessoas de dentro da indústria a recorrerem ao uso de indicadores exóticos, ainda que estranhamente precisos, para prever o que está por vir neste ecossistema inovador. No último domingo, 03 de fevereiro, um pesquisador líder empregou estatísticas de mídia social para transmitir uma previsão.
Tuítes relacionados ao Bitcoin
A comunidade Bitcoin não é estranha ao Twitter, Reddit e outros meios de comunicação social. Na verdade, desde o surgimento da criptomoeda, as centenas de milhares de entusiastas que criaram uma conexão com a inovação juntaram-se ao Twitter, formando o que agora é carinhosamente conhecido como “Crypto Twitter”.
Muitos argumentam que a aparente ligação da criptomoeda com o engajamento social digital, seja na forma de mensagens de 280 caracteres, mensagens do Medium, vídeos do YouTube, ou algo semelhante, não é um acidente. Como afirmado por Jack Dorsey, executivo-chefe da Square e do Twitter, em uma aparição recente no mundialmente famoso podcast de Joe Rogan, a criptomoeda nasceu, vive e prospera com a presença da Internet.
Portanto, não é de surpreender que os pesquisadores de criptomoedas tenham procurado aproveitar os indicadores das mídias sociais para prever uma eventual ação de preço. Embora esses métodos de análise sejam considerados heterodoxos, mesmo nos mercados legados, como as ações dos EUA, muitos acham que estejam aptos a pesarem conceitos e tendências sociais nesse mercado nascente, considerado intrinsecamente emocional pela maioria.
Murad Mahmudov, graduado em Princeton e defensor das criptomoedas,, usou recentemente os tuítes relacionados ao Bitcoin da BitInfo para fazer algumas análises improvisadas. Mahmudov, que acredita a longo prazo na potência dessa classe de ativos, divulgou que os tuítes sobre a criptomoeda atingiram os níveis de 2014, bem abaixo de qualquer ponto em 2016.
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Explicando a importância dessa estatística, Mahmudov observou que é quase como se “nada tivesse mudado”, acrescentando que esse é um “desastre absoluto para o preço no médio prazo”. Ele observou que isso acentua como há “muito menos pessoas que se importam com a moeda descentralizada, soberana e não inflável” do que pode parecer, e quão pouco efeito o aumento parabólico de 2017 teve no tamanho desta comunidade.
De fato, Mahmudov brincou que mais de 99% de todos os humanos na Terra, sejam eles pobres, ricos ou de qualquer outro nível socioeconômico, não se importam com os valores que a razão de existir do Bitcoin exemplifica. E, como tal, a popularidade do Bitcoin se resume ao seu potencial como um patrimônio especulativo, em vez de ideologias libertárias, anarco-capitalistas ou cypherpunk.
Não apenas a proposição de valor da criptomoeda como um ativo especulativo está diminuindo, mas Mahmudov até comentou que a fraqueza geral na macroeconomia global, juntamente com o fato de que o Bitcoin ainda é um ativo de risco, acentua que esse mercado em baixa ainda está à tona.
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