Um levantamento recente do CoinGecko mostrou que 66% (ou 20 de 30) dos maiores bancos globais já suportam negociação de criptomoedas. Em sua análise, o CoinGecko considerou os 30 maiores bancos globais por ativos sob gestão (AUM) que fazem uso de exchange de criptomoedas como Binance e Coinbase, por exemplo.
A lista de bancos que negociam cripto inclui gigantes de Wall Street como JP Morgan Chase, Banco of America, Citigroup, Wells Frago, UBS. Além disso, são amigáveis a cripto o HSBC, do Reino Unido, o BNP Baribas, da França, Banco Santander, da Espanha, o Royal Bank of Canada, do Canadá, Deutsche Bank, da Alemanha, entre outros.
Por outro lado, os bancos que ainda não são amigáveis a cripto estão todos na China. Em 2013, o Banco Popular da China proibiu as instituições financeiras de fazer transações em criptomoedas. Depois, em 2021, a autoridade monetária chinesa proibiu todas as formas de transações de cripto e mineração.
A lista de bancos é composta por ICBC (Banco Industrial e Comercial da China), China Construction Bank, Agricultural Bank of China, Bank of China, Postal Savings Bank of China, Bank of Communications, China Merchants Bank, Industrial Bank, China Citic Bank e Shanghai Pudong Development Bank.
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Bancos suportam em criptomoedas
O CoinGecko também fez um recorde considerando os 50 principais bancos em todo o mundo. Nesse sentido, o levantamento revelou que 37 deles, ou 74 %, oferecem suporte para negociação de criptomoedas por meio da conexão com exchanges.
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No entanto, nenhum oferece suporte ao comércio de criptomoedas no varejo ou à expansão das respectivas plataformas nativas.
“Os 50 maiores bancos do mundo administram US$ 89,37 trilhões em ativos. A lista é dominada pelas duas maiores economias, EUA e China, com 19 bancos classificados entre os 50 primeiros. Os 4 maiores bancos são todos chineses e administram US$ 19,87 trilhões em ativos, mais de 20% do total”, disse a plataforma agregadora de dados de cripto.
Ainda segundo o CoinGecko, a adoção de soluções baseadas em blockchain por grandes bancos tem sido relativamente lenta em comparação com outros setores.
Os principais fatores que impedem essa adoção incluem regulamentações rígidas, volatilidade do mercado e recentes colapsos de empresas de criptomoedas, com destaque para a falência da FTX, por exemplo.
