A Associação da Indústria Financeira de Pequim (BIFIA), órgão autorregulador focado em finanças on-line na China, divulgou um comunicado em 21 de março alertando contra atividades financeiras (visando captação de recursos) ilegais que se “disfarçam” de ICOs, IEOs, STOs, stablecoins e outras criptomoedas baseadas em tokens.
Em seu comunicado, a Associação incluirá as diretrizes oficiais do governo chinês em relação à ICO (Initial Coin Offering), que foi classificada como uma forma de captação de recursos não autorizada e ilegal e estritamente banida desde setembro de 2017.
A Associação alega que algumas startups de criptomoedas, aproveitando a oportunidade para especular sobre o conceito de blockchain, estão promovendo diversas atividades ligadas aos criptoativos buscando arrecadar recursos entre a população chinesa e que esta modalidade, além de ser proibida, perturba a ordem financeira e econômica e traz riscos sociais.
O documento alega que as pessoas ou grupos envolvidos em tais atividades serão severamente punidos com o fechamento da plataforma do site, a desativação do aplicativo para dispositivos móveis e até mesmo a revogação da licença comercial.
O alerta surge em um momento em que o IEO (Initial Exchange Ofering) passou a ser uma opção “viável” no mercado, sendo cogitado por três grandes exchanges globais, Binance , Huobi e OKEx, que saíram do país após uma ampla “caçada” do governo chinês a plataformas de criptomoedas.
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A China reforçou sua determinação de reprimir todas as atividades envolvidas com ICOs desde setembro de 2017. A Associação emitiu advertências semelhantes em janeiro e dezembro, quando a “mania” dos STOs surgiu, no entanto, as determinações do governo chinês em torno da indústria das criptomoedas parecer ter pouco impacto no sentimento do mercado e investidores do país parecem imunes às “regras” impostas pelo governo, pois as aplicações em criptoativos na China não parecer ter diminuído com as restrições dos reguladores.
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