Uma carta enviada pelo PayPal à Comissão Europeia reforça o envolvimento da empresa com o mercado de criptoativos.
No documento, o PayPal afirma que está “monitorando a evolução do espaço de criptoativos.” Além disso, tomou “medidas unilaterais e tangíveis para desenvolver ainda mais suas capacidades nessa área.”
A carta do PayPay foi em resposta a uma inciativa da Comissão de dezembro de 2019. Na ocasião, o órgão solicitou feedbacks a respeito de uma possível regulamentação para os criptoativos no bloco.
Inclusão e melhora dos serviços financeiros com blockchain
Em sua carta, o PayPal fez uma boa defesa de criptoativos e blockchain. Estas seriam “ferramentas de inclusão financeira” muito eficientes.
“Blockchain e criptoativos podem ajudar a alcançar uma maior inclusão financeira no mundo. Consequentemente, podem ajudar a reduzir ou eliminar alguns dos pontos problemáticos que existem hoje em serviços financeiros”, afirmou o PayPal.
Adicionalmente, a empresa também defendeu a regulamentação desse mercado. Para o PayPal, isso ajudará a criar regras claras e proteger investidores e empresas.
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“À medida que essas tecnologias continuam evoluindo, acreditamos que uma regulamentação cuidadosa promoverá inovação e clareza ao mercado. Isso pode ajudar a indústria a crescer e prosperar”, disse o comunicado.
“Qualquer estrutura regulatória na Europa deve se esforçar para ser neutra em termos de tecnologia para apoiar a inovação e a concorrência neste espaço em rápida evolução”, disse PayPal.
PayPal entra de vez nos criptoativos
Além da preocupação com o mercado, o PayPal tem seus próprios interesses. A empresa possui uma licença de operação em Luxemburgo, e, com isso, consegue atender toda a Europa.
Atualmente, o PayPal atende clientes e empresas em 31 jurisdições europeias, representando cerca de 95 milhões de comerciantes e consumidores. Dessa forma, há um grande mercado potencial consumidor de serviços de criptoativos da empresa.
Conforme relatou o CriptoFácil, o PayPal estuda fornecer compra e venda de Bitcoin em sua plataforma. Além disso, a empresa poderá fornecer serviço de custódia também, serviço que ela já fornece para várias moedas fiduciárias.
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