A Paxos, empresa de stablecoin e tokenização, entrou com um pedido de carta fiduciária nacional junto ao Office of the Comptroller of the Currency (OCC), anunciou a companhia nesta segunda-feira (11).
Caso obtenha aprovação, a solicitação permitirá que a empresa amplie sua atual licença concedida pelo Departamento de Serviços Financeiros de Nova York (NYDFS), passando a operar em todo o território dos Estados Unidos.
“O OCC é o regulador global mais importante para bancos. A Paxos acredita que a designação nacional desbloqueará novas oportunidades de crescimento e eficiência. Ao mesmo tempo, nos manterá nos mais altos padrões de supervisão”, afirmou um porta-voz da empresa.
Ainda segundo a companhia, a aprovação traria a Paxos para a supervisão federal. Dessa forma, permitiria à empresa oferecer soluções mais eficientes aos clientes, “em um momento crucial em que finalmente existe legislação federal para stablecoins”.
Paxos quer licença nacional de operação
O movimento da Paxos segue iniciativas semelhantes de empresas do setor, como Circle e Ripple. As companhias de criptomoedas também apresentaram pedidos de carta bancária nacional. Essas solicitações ganharam força após avanços regulatórios, incluindo a assinatura do GENIUS Act e o anúncio do OCC, em maio, autorizando bancos nacionais a gerenciar, comprar e vender criptoativos sob sua custódia.
“Trouxemos mais sofisticação às nossas operações para oferecer produtos personalizados às maiores empresas financeiras do mundo. Acreditamos que podemos cumprir melhor nossa missão e apoiar os objetivos de nossos clientes por meio de uma carta nacional”, disse o porta-voz.
Na semana passada, a Paxos resolveu acusações relacionadas ao lançamento da stablecoin BUSD, da Binance, que foi utilizada de forma irregular por clientes nos EUA. A empresa pagou US$ 26,5 milhões ao estado de Nova York para encerrar o caso.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Sediada em Nova York, a Paxos é responsável pela emissão de stablecoins como PYUSD, do PayPal, e PAXG. Entre os clientes da companhia estão Mastercard, Interactive Brokers e MercadoLibre, que utilizam seus serviços de tokenização, custódia e negociação.
- Leia também: Banco Central abandona de blockchain no Drex