Em uma análise sobre a situação mundial no contexto pós-pandemia do coronavírus, publicada nesta sexta-feira, dia 29 de maio, o colunista da Revista VEJA, Murillo de Aragão, destacou que esse cenário poderá favorecer os pagamentos através de criptomoedas.
No artigo intitulado “Prosseguimos perdendo tempo”, Aragão destacou que a “volta ao normal”, isto é, o retorno às atividades cotidianas depois da Covid-19, será afetado por grandes tendências.
Um dos exemplos citados pelo jornalista foi o trabalho remoto, que já foi anunciado por grandes empresas. Segundo ele, a adoção da modalidade vai gerar dramáticas repercussões sociais, econômicas, familiares e psicológicas.
“Por um bom tempo, o convívio será mais seleto: apenas com familiares e amigos mais chegados. Os relacionamentos poderão, assim como as relações de trabalho, ser deslocados para as vizinhanças”, ponderou.
Pagamentos com Criptomoedas ganham força
Além disso, com a redução das viagens, resultado do trabalho remoto, os escritórios serão menos necessários. Assim, para o colunista, os “talentos” estarão remotamente à disposição. E isso poderá afetar a forma como as pessoas usam os ativos:
“Pagamentos em criptomoeda podem ganhar força à medida que o talento se torne mais desregionalizado”, enfatizou.
Segundo o colunista, mesmo quando a pandemia acabar e houver uma vacinação generalizada, os efeitos dela ainda serão duradouros e as novas tendências devem permanecer.
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Criptomoedas são desafio na pós-pandemia
O entendimento de Aragão vai de encontro com o que afirmou recentemente a professora da PUC, Luciana Brafman, em um artigo para a revista Veja Rio.
Conforme noticiou o CriptoFácil, para Brafman, na nova realidade pós-pandemia as criptomoedas são desafios. Isso porque, segundo ela, o dinheiro em espécie tende a desaparecer. A exemplo do que está ocorrendo na Suécia que recentemente começou a testar uma moeda digital de banco central, a e-krona.
“Essa tendência de diminuição da circulação de dinheiro vivo nas ruas tem tudo para avançar no pós-pandemia. Como consequência dos cuidados e restrições que as pessoas provavelmente adotarão”, ressaltou ela.
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