As transações por cartões de crédito e débito registraram um aumento de 17,3% nos valores movimentados no primeiro trimestre deste ano em comparação com 2020.
De acordo com a Associação Brasileira das Empresas de Cartões de Crédito e Serviços (ABECS), os pagamentos totalizaram R$ 558,3 bilhões nos primeiros três meses do ano.
Os dados da ABECS também englobam os cartões com suporte para criptomoedas, como das fintechs Zro Bank, UZZO e Alter.
Uso de cartões de criptomoedas cresce 150%
O levantamento da ABECS revelou ainda que os cartões de crédito responderam por R$ 335,9 bilhões do volume transacionado. Assim, registrou um crescimento de 12,8%.
Já os cartões de débito foram responsáveis por uma movimentação de R$ 204,4 bilhões. Neste caso, trata-se de uma alta de 19,7% no primeiro trimestre em comparação com o mesmo período do ano passado.
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Os cartões pré-pagos, que incluem os de criptomoedas, tiveram a maior expansão percentual: 150,3%. Além disso, foram o meio usado para fazer R$ 18 bilhões em pagamentos.
No que diz respeito à quantidade de transações, estes cartões foram utilizados para realizar 6,5 bilhões de pagamentos nos primeiros três meses de 2021. Portanto, um aumento de 11,8% em comparação ao primeiro trimestre do ano passado.
Mudança de perfil
Segundo o presidente da ABECS, Pedro Coutinho, os dados mostram que houve um aumento do valor médio gasto por transação.
Além disso, o uso de cartões para compras em estabelecimentos como supermercados e bens duráveis também cresceu.
A pandemia de Covid-19 também provocou um crescimento de 35,6% nas compras não presenciais. Ao todo, foram mais de R$ 120 bilhões em compras no período de janeiro a março deste ano.
As compras remotas representam ainda 35% de todas as transações feitas por cartões de crédito. No primeiro trimestre de 2020 esse índice era de 29%.
Conforme estima a ABECS, o setor de cartões poderá crescer 19% neste ano, com a expectativa de uma recuperação econômica a partir do segundo semestre do ano.
“Se a vacinação seguir o ritmo, teremos um terceiro trimestre melhor do que o segundo e um quarto trimestre muito bom”, avaliou Coutinho.
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