Reggie Browne, diretor sênior do grupo ETF da Cantor Fitzgerald e apelidado pela Forbes de “padrinho do ETF”, diz que não vê perspectiva de aprovação, tão cedo, de um ETF lastreado em Bitcoin pela Comissão de Valores Mobiliários do EUA (SEC, na sigla em inglês). Segundo a agência de notícias Business Insider, para Browne, a probabilidade de um ETF de Bitcoin é mínima dada à incapacidade dos reguladores norte-americanos em criar uma estrutura regulatória na qual criptomoedas poderiam operar.
Nesse ínterim, “é muito difícil para a comissão decidir em torno de uma aprovação positiva porque não há dados ainda… os mercados simplesmente ‘não estão aqui’”, disse Browne durante a Conferência de Qualidade de Mercados Financeiros da Universidade de Georgetown, realizada em Washington DC no início deste mês de novembro.
Não é a primeira vez que um executivo de Wall Street fala sobre o destino de um ETF de Bitcoin. Nos últimos dias, Larry Fink, que está à frente da BlackRock, a maior administradora de ativos do mundo, com US$6,3 trilhões em ativos sob gestão, anulou qualquer expectativa de que a empresa emitiria seu próprio ETF de Bitcoin em um futuro próximo. A BlackRock, que pertence a um trio de gestores de ativos que juntos controlam 82% da fatia de mercado de ETF , fica à margem até que existam sinais de que o mercado de criptomoedas é “legítimo”, o que para ele exige apoio do governo.
No entanto, Gabor Gurbacs, Diretor de Estratégias de Ativos Digitais da VanEck, não concorda com o “padrinho” e disse à Fox Business que um ETF de Bitcoin será aprovado em breve. “Eu não sei exatamente o quão perto estamos, mas estamos o mais próximo que podemos estar”, acrescentando:
“É muito claro para mim que os EUA querem um ETF de Bitcoin e nós estamos aqui para construí-lo”, disse o diretor. A proposta de ETF da VanEck é uma das mais bem avaliadas pelo mercado para aprovação da SEC.
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