Em junho de 2018, o CriptoFácil noticiou sobre La Bitcoineta, uma van que começou rodando a Argentina espalhando conhecimento sobre Bitcoin e blockchain para a população leiga. Atualmente, o projeto já tem um ano e dois meses e passou por seis países, ensinando e aprendendo com os locais. Chevy Contreras, membro do projeto, falou com exclusividade ao CriptoFácil sobre como está seu andamento.
Conectando pessoas e tecnologia
De acordo com Contreras, é impressionante a forma como a maior parte das pessoas entende de cara o que Bitcoin e blockchain significam em termos de confiança e deter poder sobre a própria vida financeira. Esta é a impressão que os membros do La Bitcoineta tiveram após passarem por Argentina, Chile, Bolívia, Paraguai, Uruguai e, no momento da entrevista, Brasil.
Contreras conta que quatro cidades do Rio Grande do Sul foram visitadas: Rio Grande, Pelotas, Porto Alegre e Caxias. Segundo ele:
“Nós estamos planejando uma viagem maior para o fim do ano. Estávamos ao norte do Uruguai e queríamos atravessar a fronteira para ter uma primeira experiência no Brasil – e está sendo ótimo!”
Nos 14 meses de existência da Bitcoineta, foram mais de 150 atividades junto aos locais elucidando questões sobre Bitcoin e blockchain. Porém, de acordo com Contreras, não é só isso:
“Não é só apenas ensinar, mas ouvir. A tecnologia blockchain tem um potencial que precisa ser inspirado pelas pessoas. Então nós vamos a pequenas cidades e tentamos aprender onde esta tecnologia pode realmente ajudar as pessoas.”
Trata-se, portanto, de um esforço que se preocupa não só em ensinar e aprender sobre novos casos de uso, mas casos de uso que tenham relevância social na vida das pessoas. Contreras completa:
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“Não é só sobre como usar Bitcoin. É claro que é algo ótimo, mas há muito mais além disso.”
Da América Latina para o mundo
Quando perguntado sobre o futuro do projeto, o membro da La Bitcoineta respondeu:
“Nós gostaríamos de continuar trabalhando e crescendo. Nós queremos, em um futuro próximo, ter mais Bitcoinetas ao redor do mundo.”
Contreras completa que a intenção é deixar o projeto “open source”, para que outras organizações ao redor do mundo adotem o exemplo e possam desenvolver suas próprias iniciativas adaptadas às suas regiões.
Um projeto educacional que é uma via de mão dupla talvez seja um importante diferencial faltante à esfera dos criptoativos.
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