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Operação Edbox

Operação desmantela esquema bilionário de pirâmide com criptomoedas no Brasil

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A Polícia Civil de Mato Grosso do Sul cumpriu dois mandados de busca e apreensão nesta quarta-feira (3), em Dourados (MS), contra alvos investigados por um esquema bilionário de investimentos falsos em criptomoedas, caracterizado como pirâmide. De acordo com os investigadores, o grupo movimentou mais de R$ 1 bilhão em 2024.

As diligências integram a operação Edbox, deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal (PCDF). Além de Dourados, a operação cumpre 19 mandados de busca e apreensão e três de prisão temporária em São Paulo (SP), Guarujá (SP), Boa Vista (RR), Curitiba (PR) e Entre Rios (BA).

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Conforme apontou a Polícia, um falso doutor em economia convencia as vítimas a investirem recursos em uma plataforma chamada Edbox, que prometia retornos financeiros expressivos. Após o aporte, porém, os investidores não conseguiam efetuar saques.

Fonte: Polícia Civil/Divulgação
Fonte: Polícia Civil/Divulgação

Estrutura da pirâmide de criptomoedas

Além disso, tinham que pagar uma caução de 5% para suposta liberação do dinheiro. Os golpistas alegavam que os valores estavam bloqueados devido a uma operação da Polícia Federal.

Na sequência, a plataforma saiu do ar, deixando milhares de vítimas no prejuízo. Em um dos casos identificados no Distrito Federal, uma única vítima relatou perdas de R$ 450 mil.

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As investigações começaram em abril de 2024, após mais de 400 denúncias registradas em sites de reclamações. Segundo a polícia, o esquema tinha a liderabça de cidadãos chineses residentes na região central de São Paulo.

Brasileiros eram cooptados para organizar grupos em aplicativos de mensagens, onde aplicavam o golpe sob supervisão dos líderes. Esses intermediários recebiam pagamentos em criptomoedas pelo serviço.

Ainda conforme a polícia, os valores eram lavados por meio da compra de criptoativos, créditos de carbono e exportação de alimentos de Boa Vista (RR) para a Venezuela. Uma das empresas ligadas ao esquema movimentou sozinha mais de R$ 1 bilhão em 2024.

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Os investigados responderão por estelionato, organização criminosa e lavagem de dinheiro.

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