A Organização das Nações Unidas (ONU) afirmou em um relatório que o Bitcoin e as criptomoedas são uma nova fronteira para economia global e que seu potencial é revolucionário, podendo criar novos modelos de negócios que reduzem a burocracia e aumentam drasticamente a eficiência frente aos modelos tradicionais. Conforme tem noticiado o Criptomoedas Fácil, a ONU é um dos organismos multilaterais que vem liderando aceitação, uso e desenvolvimento no ecossistema cripto/blockchain por meio de inúmeras parcerias e ações com IOTA, Ethereum, Ripple, entre outras iniciativas.
O relatório intitulado “World Economic and Social Survey 2018”, mergulha nas vantagens da blockchain e destaca:
“Criptomoedas representam uma nova fronteira nas finanças digitais e sua popularidade está crescendo. As redes descentralizadas para criptomoedas, sendo o Bitcoin um exemplo bem conhecido (…) elas permitem que o valor seja trocado e podem dar origem a novos modelos de negócios que, de outra forma, exigiriam compromissos regulatórios e institucionais significativos”, diz o documento.
Reconhecendo o potencial da tecnologia blockchain e como ela pode significar uma revolução em diversas aplicações, recentemente, a ONU anunciou uma parceria com a startup mexicana doc.com, visando expandir serviços básicos de saúde para toda a África Oriental.
“Por exemplo, um token de valor chamado climatecoin está sendo considerado como uma base para criar um mercado global de emissões de carbono, permitindo a troca de créditos de carbono peer-to-peer e uma conexão direta com a Internet das Coisas. Assim, seria possível que os dispositivos calculassem suas próprias emissões de carbono e comprassem créditos de carbono para compensar essas emissões. Há também propostas para usar a tecnologia blockchain como um livro-razão distribuído de informações do mundo real sobre registro de propriedade, identidade pessoal e proveniência de alimentos e medicamentos, entre muitos outros tipos de dados. As Nações Unidas e a World Identity Network estão explorando maneiras de registrar as identidades das crianças em uma blockchain como meio de combater o tráfico de crianças”, destaca.
Em parceria com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES), a ONU realizou, neste mês, no Rio de Janeiro, um seminário internacional chamado “Tecnologias Disruptivas para Serviços Públicos e Financeiros”, que contou, entre outros, com a participação de Rafael Presa, membro da Iota Evangelist Network; Alex Van de Sande, integrante da Fundação Ethereum; Thiago Canellas da EOS Rio; Nayam Hanashiro representando do R3 e Carlos Rischioto da IBM.
Confira nossas sugestões de Pre-Sales para investir agora
Leia também: ONU utiliza Ethereum para promover igualdade de gênero e empoderamento de mulheres refugiadas