Segundo a Bloomberg, agência de notícias norte-americana, o diretor do Programa Mundial de Alimentos da ONU Robert Opp acredita que seria possível substituir serviços oferecidos pelos bancos por blockchain. De acordo com o diretor “a blockchain ajuda a promover a colaboração, fornecendo enormes quantidades de dados”.
A ONU tem sido um dos órgãos que mais tem incentivado o uso da blockchain e das criptomoedas. A entidade, realizou, por exemplo, campanhas para incentivar o Bitcoin na África, além de unir-se à IOTA e ao Ethereum em patrocínios de eventos sobre as mudanças climáticas e ter utilizado a blockchain do Ethereum para enviar ajuda à Síria.
Recentemente, o Programa Mundial de Alimentos da ONU está expandindo seu sistema de pagamentos baseados em Ethereum para evitar as taxas de transferência existentes no sistema bancário tradicional. Há mais de um ano, conforme informado pelo portal de notícias norte-americano CCN, a organização testou com êxito os “Building Blocks”, um experimento que permitiu a transferência de alimentos e dinheiro para famílias vulneráveis ??no Paquistão através de um aplicativo de smartphone que utiliza blockchain. Em poucos meses, após o êxito dos testes, o programa foi ampliado e ajudou mais de 10 mil refugiados em Azraq, na Jordânia.
Segundo Bernhard Kowatsch, chefe do laboratório de inovação do Município de Munique, por meio desta aplicação a ONU conseguiu economizar mais de US$150 mil por mês, eliminando 98% das taxas bancárias que estariam associadas às transferências tradicionais realizadas pelos bancos.
Além das transferências de dinheiro, a implementação da tecnologia blockchain permitiu que os refugiados comprassem alimentos de varejistas locais usando um sistema de leitura de íris, cujas as transações são registradas na blockchain, eliminando assim o uso de dinheiro, cartões bancários ou vouchers em papel.
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