Foto: Unsplash
Em fevereiro desde ano, foi criado no Twitter um perfil identificado como @burntbanksy. A conta representa um grupo de entusiastas de arte e de Tokens Não Fungíveis, ou NFT.
Pouco tempo depois da criação, o grupo de colecionadores e investidores anunciou que no dia 2 de março queimaria as obras de arte criadas pelo icônico artista de rua Banksy.
E, de fato, eles fizeram isso. O grupo queimou uma cópia original da obra “Idiotas” de Banksy, e a transformou em um NFT.
Quando a obra foi criada, em 2006, foram feitas 500 impressões da arte e as estimativas dizem que cada peça física vale cerca de R$ 700 mil.
A “cerimônia de queima” da arte foi feita durante uma transmissão ao vivo. Na live, um dos membros da equipe Burnt Banksy mostrou o processo de criação do NFT e explicou o motivo por trás de tudo.
Conforme explicou, a equipe é formada por entusiastas da arte apoiados pelo projeto financeiro descentralizado crosschain Superfarm. Além disso, informou que o NFT será vendido no mercado Opensea NFT.
“Agora, eu vou queimar esse Banksy. A razão por trás disso é porque se tivéssemos o NFT e a peça física, o valor estaria principalmente na peça física. Remover a peça física e ter apenas o NFT, devido ao contrato inteligente em blockchain, garantirá que ninguém possa alterar a peça. E é a verdadeira peça que existe no mundo”, disse.
Em outras palavras, o valor da peça física será movido para o NFT. Assim, a única maneira dos investidores terem acesso a essa peça é por meio do token.
“O objetivo aqui é inspirar, queremos inspirar entusiastas da tecnologia e queremos inspirar artistas. Queremos explorar um novo meio de expressão artística”, disse.
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