Conforme reportado pelo site de notícias Convergência Digital, a tecnologia blockchain foi usada como uma ferramenta eleitoral para recolher votos de mais de 7.000 advogados para indicação ao Tribunal de Justiça do Distrito Federal do chamado Quinto Constitucional.
Segundo a reportagem, o processo eleitoral foi organizado pela OAB e realizado pela empresa espanhola Scytl, a qual é especializada em votações eletrônicas. Caroline Venturoli, diretora executiva da empresa, afirmou que:
“O objetivo era ter acesso aos votos de advogados brasileiros em território nacional e pelo mundo.”
Além disso, ainda foi usado o Notarchain, um sistema de verificação com blockchain utilizado com o intuito de dar garantia aos atos de registros em cartórios. O sistema foi desenvolvido pelo Colégio Notarial do Brasil, que disse:
“Considerada a blockchain dos notários, a rede assegura às autoridades e participantes todas as etapas da votação e garante a segurança jurídica dos resultados.”
Por fim, foram 20.327 votos registrados de 7.126 votantes, representando 23% de um universo de mais de 33 mil eleitores cadastrados. Através da iniciativa, foi também possível colher votos de participantes em mais de 30 países além do Brasil, a maioria deles nos Estados Unidos.
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