Em toda a história das criptomoedas, existe um argumento que sempre é repetido. De acordo com esses “experts” criptomoedas são apenas ferramentas para criminosos. Fim da discussão. Observe algumas comentários recentes:
“Bitcoin apenas demonstra o quão grande é a demanda por lavagem de dinheiro no mundo.” – Larry Fink, CEO da BlackRock, Maior administrador de ativos do mundo
“Para criptomoedas como a Bitcoin, nós deveríamos olhar com bastante seriedade e precisão pois essas podem particularmente ser usada por criminosos” – Theresa May, U.K. Prime Minister
“Nós vamos descobrir que por trás dessa fraude que é o Bitcoin, dinheiro foi canalizado para financiar terrorismo e nesse ponto, vamo acordar e entender que isso não é apropriado” – Lorenzo Bini Smaghi, Membro da Société Générale, um banco multinacional francês
“O único uso real da Bitcoin tem sido facilitar atividades ilegais como compra e venda de drogas, evasão de impostos e lavagem de dinheiro”. – Nouriel Roubini, Economista
“Bitcoin é mal.” – Paul Krugman, Professor de economia na City University of New York
É sabido que alguns criminosos sim usam de criptomoedas para lavar dinheiro, mas o que dizer sobre as milhares de contas abertas todos os dias em sites de câmbio de bitcoins? Seriam todos eles criminosos?
Criptomoedas não são a única moeda usada por criminosos. A história comprova que os criminosos tradicionalmente usaram moedas como o Dólar e o Euro para operações ilegais e nunca houve uma discussão sobre a proibição dessas moedas por isso.
É por isso que casas de câmbio tradicionais operam com rígidos procedimentos de prevenção à lavagem de dinheiro, combate ao financiamento de terrorismo e combate à fraude. E quase todas as empresas que operam com criptomoedas estão em busca de processos parecidos ou equivalentes, a principal diferença é o grau de automação desses processos.
Nesse quesito, pela operadoras de criptomoedas operarem online, um processo mais ágil e escalável do que verificações de segurança, a consulta de dados de clientes automática é uma solução comum. Paulo Ando, Head of product da IDwall, regtech que fornece esse serviço para as maiores exchange do país, como a Foxbit e a Bitcointrade, afirma:
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“Nossa solução permite a busca em 150 fontes de dados e assim podemos proteger o sistema de fraudes, como documentos roubados e lavagem de dinheiro, por exemplo. Tudo isso sem prejudicar a experiência do usuário bem intencionado”.
Regtech, termo que une as palavras regulatory technology, são empresas de tecnologia que são criadas para ajudar outras companhias a atenderem as regulamentações internas ou do governo em seus processos de forma escalável e segura. O grande foco desse setor é a diminuição do risco e aumento de velocidade proporcionado pela tecnologia em pontos especificamente burocráticos e delicados. Essa tecnologia reduz o riscos em mercados e permite que a inovação aconteça.