A Samsung vai começar a testar chips de 3 nanômetros (nm) destinados a seus clientes já nesta semana. Conforme revelou a empresa, o primeiro cliente a receber os novos chips será a MicroBT, empresa de mineração de Bitcoin (BTC).
A empresa é uma das principais concorrentes da Bitmain, atualmente a maior fabricante de ASIC do mercado. De acordo com informações do portal The Elec, a Samsung venderá os nanochips ou semicondutores para a PanSemi.
“O primeiro cliente do processo será a empresa chinesa PanSemi, que fabrica chips usados na mineração de Bitcoin”, destacou o anúncio.
Na prática, a chegada de microprocessadores de 3nm nas mãos da MicroBT permitiria à empresa aprimorar os seus equipamentos. Além disso, estaria se concretizando um projeto que vem sendo gerenciado entre as duas empresas desde 2018.
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Com o projeto, uma nova geração de mineradores ASIC pode estar chegando ao mercado.
Se os chips tiverem menos nanômetros, é provável que haja mais eficiência energética e melhor desempenho ao operar. Isso porque a distância entre os transistores elétricos diminuiria e com isso aumenta a eficiência do dispositivo.
Mineração de Bitcoin
O novo chip pode trazer uma revolução para a mineração de Bitcoin. Afinal, hoje os equipamentos mais eficientes operam com semicondutores de 5nm. Portanto, uma nova leva de ASIC com semicondutores de 3nm pode significar quase 50% a mais de eficiência.
O CriptoFácil noticiou que os ASICs viram seu preço despencar com a queda do preço do Bitcoin. De acordo com um levantamento da Hashrate Index, os equipamentos para minerar BTC já caíram 60% esse ano.
Os mineradores de última geração como o S19 Pro (110 TH/s) da Bitmain, por exemplo, estão com preços médios de US$ 5.500. Em janeiro, o valor era de quase US$ 11.200 para esse tipo de equipamento.
Para um minerador mais novo, como um S19 Pro+ Hyd (198 TH/s), o preço atual é de cerca de US$ 9.900.
A título de comparação, no início do ano, este mesmo equipamento estava custando perto de US$ 20 mil. Ou seja, trata-se de uma queda de preços de 51,4% em quase sete meses.
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