Um ex-traficante de Pablo Escobar é o novo candidato a ser o criador do Bitcoin. Yasutaka Nakamoto é irmão de Dorian Nakamoto, que também já foi cogitado como criador do BTC.
Conforme relatado pelo Cointelegraph, a família Escobar fez a “descoberta”, e está tentando atribuir a criação do Bitcoin ao ex-traficante.
Notório engenheiro e ex-traficante
Segundo a reportagem, Yasutaka Nakamoto era um conceituado engenheiro da Pacific West Airlines. Ele ajudava Pablo Escobar a contrabandear drogas da América do Sul para os Estados Unidos.
Em 1992, Escobar tentou assassinar Yasutaka, sem sucesso. Desde então, o engenheiro e ex-traficante desapareceu. Acredita-se que ele é irmão de Dorian Satoshi Nakamoto, também candidato a ser o criador do BTC.
A história foi relatada por Olof Gustaffson, CEO da empresa da família Escobar, chamada Escobar Inc. Segundo Gustaffson, a história está sendo contada agora para calar Craig S. Wright, que alega ser Satoshi Nakamoto.
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A única aparição pública de Yasutaka Nakamoto foi no jornal, em 1992, após escapar de uma bomba colocada em seu carro. Trata-se da tentativa de assassinato perpetrada por Escobar.
A relação de Escobar e Bitcoin
Em 2018, o irmão de Pablo Escobar criou o “Diet Bitcoin”, criptomoeda surgida de um fork da blockchain do BTC que posteriormente foi para a rede Ethereum.
Ademais, Roberto Escobar já afirmou que Satoshi Nakamoto pediu seus conselhos para a criação do Bitcoin. Contudo, o irmão de Pablo posteriormente afirmou que Nakamoto era um agente da CIA.
Gustaffson e Escobar até mesmo registraram a marca “Bitcoin”, perdendo brevemente o controle para Craig Wright. Entretanto, parece que o controle da marca está retornando para uma empresa controlada por Gustaffson.
Irmão de Dorian Nakamoto?
Yasutaka Nakamoto tem um “A.” como nome do meio, que Gustafsson acredita ser Akiko. Um homem com nome de Akiko, segundo a reportagem, foi registrado em um endereço de Dorian Nakamoto.
Além disso, Dorian lista Yasutaka como um de seus parentes nas páginas brancas, enquanto o registro de Yasutaka nas páginas brancas mostra que ele já viveu no endereço de Dorian.
Todas essas provas, apesar de não permitirem uma conclusão, apontam para um possível parentesco entre Yasutaka e Dorian.
Por fim, Gustafsson afirma que Dorian sabia tudo sobre o envolvimento de Yasutaka com o Bitcoin. Ele completa dizendo que o próprio Dorian viajou para a Colômbia em 2014, a fim de fazer negócios com Roberto Escobar.
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