De acordo com uma matéria da Época Negócios, indivíduos entre 18 e 30 anos são responsáveis pela maioria dos investimentos atuais em criptomoedas. A Geração Y, nascida entre 1980 e o fim dos anos 1990 (também conhecida como Millennial), e a Geração Z, nascida a partir do final da década de 90, são o público ideal das criptomoedas.
Em grande parte por causa disso, é improvável que as moedas digitais acabem, como vociferam muitos representantes de gerações anteriores. As criptomoedas também já provaram que não são uma fraude, como grandes nomes do mundo financeiro supuseram. Dessa forma, conquistaram a confiança de outros públicos, geralmente mais desconfiados em relação a novidades.
Porém, ainda são os jovens adultos que mais mergulham nesse mercado, o que é um indício de grande futuro para as criptomoedas. Saiba mais sobre essas novas gerações e veja porque o blockchain e as moedas virtuais respondem aos anseios e interesses desse público.
Conectividade, autonomia e praticidade: indispensáveis para novas gerações
Chegou 2019, o ano no qual, segundo a Organização das Nações Unidas (ONU), a geração Z se tornaria 32% da população mundial, ultrapassando a Geração Y, com 31,5%. Juntas, elas somam quase 64% e constituem uma maioria mundial, que se caracteriza pela conectividade e praticidade, por uma enorme quantidade de aplicativos em seus smartphones, e uma tendência a usar cada vez menos dinheiro em papel – na verdade, qualquer papel de forma geral.
As plataformas de maior sucesso global atualmente são aquelas que conectam vários indivíduos com algum propósito, oferecendo-lhes também autonomia e praticidade. Seja esse propósito a simples socialização, como é o caso das redes sociais, seja a obtenção de serviços ou produtos, os sites e aplicativos que oferecem essa conectividade entre pessoas costumam ganhar adeptos muito rapidamente.
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Os segmentos aos quais se dedicam tais plataformas são inúmeros. Alguns que alcançaram bastante sucesso, especialmente entre as novas gerações, são os sites de apostas de futebol, que permitem que usuários não só apostem, mas negociem tais apostas com outras pessoas, os aplicativos de transporte, que conectam motoristas e passageiros, e os sites de aluguel de acomodações por temporada.
Descentralização e desintermediação ganham espaço
Quando o assunto é conectividade e autonomia, mas também descentralização, a inovação que se destaca é a moeda digital. Em 2008, a grande revolução das criptomoedas e do uso de blockchains teve seu início, com o modelo de um sistema de transações que eliminaria a mediação por uma instituição financeira. O blockchain permitiu levar a conectividade entre indivíduos desconhecidos e a desintermediação a outro patamar. E mais: deu grande poder e controle a cada usuário.
Para duas gerações que valorizam fortemente a individualidade e o autocontrole, esse modelo se mostrou perfeito. Uma desconfiança crescente desses indivíduos em relação ao governo, bancos, corporações e instituições de forma geral também contribuiu para que o blockchain e as moedas digitais se tornassem atraentes. Além disso, a Geração Z tem demonstrado dar mais valor à privacidade do que os Millennials, o que pode contribuir ainda mais para a força das criptomoedas nos próximos anos.
Extremamente conectada, autodidata e inovadora, a Geração Z deve não apenas dominar o mercado das moedas digitais nos próximos anos, mas trazer novidades para ele. Novidades criadas de forma conjunta, como os pós-Millennials gostam de fazer.