A incrível volatilidade do mercado de criptomoedas causa muita apreensão em diversos investidores que, temendo a desvalorização precoce de seu investimento, liquidam suas criptomoedas assim que uma tendência de baixa começa a ser delineada. Aliado a este temor de desvalorização, o risco de um ataque hacker acabar com todos os seus recursos armazenados em uma carteira em uma exchange também é uma das grandes preocupações de quem entra neste mercado.
Só no Brasil, neste ano, duas exchanges sofreram problemas vinculados a falhas na segurança e uma oferta inicial de moeda (ICO, na sigla em inglês) viu todos seus recursos serem drenados por um hacker. Internacionalmente, desde plataformas menos conhecidas como Bitgrail até grandes exchanges como Binance, Coincheck, Bithumb e Bitfinex sofreram ataques de agentes maliciosos e viram milhões de dólares serem roubados por conta de brechas em suas plataformas.
Este cenário levanta uma grande questão: como é possível oferecer mais segurança aos usuários das plataformas?
Como o Criptomoedas Fácil tem mostrado, exchanges nacionais como Mercado Bitcoin, Bitcoin Trade, FoxBit e Braziliex tem alocado uma quantidade significativa de recursos para manter seguras suas plataformas de negociação, seja por meio de novas soluções de TI ou por meio de parcerias com importantes conglomerados tradicionais que já atuam na segurança do sistema bancário tradicional. Entretanto, ainda assim, grande parte das exchanges e plataformas de trading atuais usam sistemas de carteira centralizada, que fazem com que os usuários percam o controle de suas moedas. Isso acaba expondo as pessoas às ameaças de segurança.
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No entanto, a possibilidade de usar um sistema de carteira descentralizada pode ajudar a comunidade de criptomoedas a aumentar a segurança. Isso porque, dessa forma, os usuários podem continuar tendo o controle de seus ativos durante todo o processo de trading e, para a BBOD (Blockchain Board of Derivatives) a solução para este problema é passar para blockchain da Ethereum.
A plataforma quer garantir mais segurança para a comunidade de traders de criptomoedas realizando uma codificação dos depósitos e regras de retirada, juntamente com os limites. “Dessa forma, garantimos que a plataforma ou exchange nunca seja comprometida”, explica Chris Urbanowicz, diretor de tecnologia da BBOD.
Urbanowicz explica que não existe um único ponto de confiança, ou seja centralização, nem do lado do criador do contrato, nem da plataforma. “Graças a um mecanismo de heartbeat, os clientes têm a opção de recuperar seus fundos se a plataforma deixar de funcionar”, explica ele.
“Nosso mecanismo de negociação personalizado foi projetado para ser dimensionável e para garantir que os pedidos sejam executados em tempo real. Ele pode manipular mais de 1.250.000 mensagens por segundo com latência menor que 25 microssegundos. O mecanismo de negociação foi construído em uma das primeiras plataformas de ultra baixa latência que utilizou técnicas Java de ponta para reduzir as restrições herdadas. Isso permitiu que ele operasse com base na tecnologia de código aberto, resultando em custos operacionais muito mais baixos”, explica.
Além do trading de Bitcoin e Ethereum, a BBOD, programada para ser lançada ainda este mês de julho, planeja operar com contratos futuros em Ethereum, afinal para Piotr Arendarski, cofundador e Assessor Econômico Chefe da BBOD, a oportunidade de altíssimos lucros com contratos futuros em Ethereum e a necessidade de diminuir a volatilidade do mercado de criptomoedas foram os principais fatores para a criação da plataforma.
“Nós notamos o crescimento da rede Ethereum e a necessidade de ter uma plataforma descentralizada para solucionar os problemas de segurança, o que pode ser feito com os contratos futuros”, explica.