Ainda são as obras de arte NFT bidimensionais, como imagens, músicas e vídeos, que ditam o ritmo no mundo dos NFTs.
No entanto, agora eles estão se estendendo para a terceira dimensão, graças às tecnologias imersivas como a realidade aumentada e a realidade virtual.
Os NFTs imersivos nos permitirão criar experiências totalmente novas no metaverso.
Essa nova classe de NFTs permite que os usuários interajam e se envolvam com o conteúdo de maneiras inesperadas. Como tal, os NFTs imersivos podem levar o conceito de propriedade digital a um nível totalmente novo.
Sendo assim, eles funcionarão como pontes entre as realidades física e digital e desempenharão papéis essenciais na construção de aplicativos metaversos.
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AR e VR são tecnologias distintas
Em resumo, AR cria uma experiência interativa combinando o mundo físico do usuário com conteúdo digital. Por outro lado, a RV funciona em um ambiente totalmente virtual.
Para muitos de nós, acessar aplicativos AR é muito fácil porque só precisamos de smartphones, tablets ou sites habilitados para AR. No entanto, para nos transportar para os mundos virtuais habilitados pela tecnologia VR, precisamos usar óculos como o Oculus Rift.
Como as tecnologias por trás são diferentes, os aplicativos NFT imersivos criados usando elas também são diversos.
NFTs imersivos alimentados por realidade aumentada
A utilização da tecnologia de Realidade Aumentada em NFTs de Arte é bastante popular. Além disso, o Marc-o-Matic combina arte tradicional com tecnologias imersivas para contar histórias envolventes para o público.
Sendo assim, as pessoas podem visitar galerias de arte físicas exibindo seus trabalhos e desfrutar de histórias interativas em tablets ou smartphones que aumentam a realidade.
Outra forma de utilizar NFTs é por aplicativos virtuais de teste. Esses aplicativos combinam NFTs de moda com a realidade aumentada para ajudar os consumidores a tomarem melhores decisões de compra. Para isso, as empresas criam modelos tridimensionais realistas de seus produtos e adicionam recursos de teste virtual.
A Kivisense, por exemplo, criou um tênis NFT de teste virtual que oferece aos clientes experiências de teste de NFTs vestíveis utilizando a realidade aumentada. É possível aplicar a mesma tecnologia para outros produtos, como joias e outros acessórios.
A DressX é uma companhia fundada com a ideia de moda somente digital para diminuir a produção exagerada de peças físicas. Facilita a experimentação de wearables com a ajuda da tecnologia AR e também os disponibiliza como NFTs.
Além desses aplicativos, qualquer experiência de realidade aumentada, como os filtros faciais e as lentes de mundo que estamos acostumados a usar nas mídias sociais, principalmente no Instagram e Snapchat, pode ser transformada em NFTs imersivos.
NFTs imersivos que usam VR
Você pode criar NFTs para VR e usá-los em um mundo virtual que funciona com a rede blockchain na qual esse NFT é construído. Qualquer bem, tangível ou intangível, pode ser usado nesse metaverso. Nada está impedido pelas limitações reais.
Imagine os itens NFT do jogo usados em Morgues. Eles podem ser projetados para VR desde o início, e seus criadores podem incorporar tecnologias emergentes como IA e NFTs dinâmicos para desenvolver novas experiências imersivas. Aqui, tudo depende muito da imaginação.
A modelagem de produtos 3D para o mundo virtual é um domínio extenso, como a arquitetura e design de interiores. Andrés Reisinger é uma figura de referência nesta área: cria itens de móveis surreais como NFTs, muito prontas para VR, que podem ser colocadas em um mundo virtual como Decentraland.
Por fim, vale citar que vários escultores virtuais usam a tecnologia VR. Joshua Skirtich, a título de exemplo, esculpiu sua coleção Jenesis em VR e a misturou com a realidade aumentada para criar uma melhor experiência de visualização para os visitantes do Guggenheim.
Aviso: O texto apresentado nesta coluna não reflete necessariamente a opinião do CriptoFácil.
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