O estrategista de commodities da Bloomberg, Mike McGlone, acredita que as criptomoedas vão retomar seu ímpeto de alta e voltarão a superar os ativos tradicionais no próximo ano. Em uma nova análise, McGlone observou que o valor do mercado cripto foi reduzido em US$ 1,3 trilhão em 2022. Esse valor é equivalente à redução combinada do valor de mercado da Amazon e do Google, segundo ele.
De acordo com o estrategista, isso significa que as criptomoedas ainda estão em seus estágios iniciais:
“O aperto mais agressivo do Fed em 40 anos é um bom motivo para a maré ruim na macroeconomia. Mas 2023 pode ser o ano no qual os ativos digitais se destacam à medida que os bancos centrais giram”, afirmou.
Segundo ele, se os BCs não mudarem para a flexibilização, o mundo pode se inclinar mais profundamente para a recessão. McGlone destacou que isso certamente irá impactar os ativos de risco, mas deve impulsionar os ativos deflacionários como as criptomoedas.
2023, ano de esperança
Conforme informou McGlone, o domínio das stablecoins entre os cinco maiores ativos digitais em volume demonstra o valor do Ethereum (ETH). Ele observou que a tecnologia do Ethereum torna possível negociar dólares digitais de forma rápida e barata.
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“Nosso viés é que há pouca coisa, a longo prazo, que possa impedir que essa tecnologia avançada seja semelhante ao que os mercados futuros e de fundos negociados em bolsa são. Tokens não fungíveis e exchanges descentralizadas são avanços adicionais possibilitados pelo Ethereum”, afirmou.
Por fim, o analista ressaltou que ativos como o Bitcoin e o Ether devem continuar dominando o mercado. Além disso, destacou que em 2023 haverá mais regulamentação para o mercado e que isso pode ser positivo para toda a indústria.
No que se refere à regulamentação, 2023 deve ser o primeiro ano em que a indústria cripto brasileira viverá sob a regulamentação do Estado. Afinal, a “Lei das criptomoedas”, aprovada no poder Legislativo, aguarda sanção presidencial.