O projeto Monero (XMR) lançou uma nova atualização de rede chamada Fluorine Fermi, voltada para o fortalecimento da segurança e a ampliação da privacidade dos usuários. A principal novidade é a mitigação de vulnerabilidades relacionadas aos chamados “spy nodes”, que são nós capazes de monitorar atividades e comprometer o anonimato – um dos pilares centrais do protocolo.
A nova versão ajusta o modo como os nós se conectam dentro da rede Monero. Na prática, isso dificulta que agentes maliciosos coletem dados de transações ou vinculem informações a endereços específicos. Um dos mecanismos implementados limita conexões repetidas vindas do mesmo segmento de rede. Ou seja, há uma redução significativa da chance de rastreamento.
Além disso, a atualização aprimora a comunicação entre nós e mineradores. Também corrige erros de sincronização e otimiza o processamento de transações. O objetivo é garantir maior estabilidade e desempenho ao sistema, sem comprometer a descentralização que caracteriza a Monero.
“Temos o prazer de anunciar que o CLI v0.18.4.3 ‘Fluorine Fermi’ foi lançado! Esta é uma versão altamente recomendada que aumenta a proteção contra nós espiões.”
Monero busca mais privacidade
As carteiras Monero também receberam novas funcionalidades. Entre as principais mudanças estão a possibilidade de criar múltiplos endereços simultaneamente, o que facilita o gerenciamento de contas e transações.
Ademais, o sistema substituiu mensagens de erro pouco claras por alertas mais objetivos, permitindo que os usuários identifiquem e resolvam problemas com maior rapidez.
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O Fluorine Fermi é resultado da colaboração de 13 desenvolvedores e inclui dezenas de aprimoramentos de código. A versão está disponível para Windows, macOS, Linux e Android, com a recomendação de que os usuários verifiquem a integridade dos arquivos baixados por meio de hashes SHA256.
Reação do mercado
Após o lançamento, o preço do Monero (XMR) registrou um breve impulso, subindo de US$ 328 para US$ 346 antes de recuar para US$ 335. Mesmo com um avanço anual superior a 123%, o ativo ainda permanece cerca de 35% abaixo do recorde histórico de US$ 517,62, alcançado há mais de quatro anos.
A atualização Fluorine Fermi reforça o compromisso da Monero com a privacidade e consolida o projeto como uma das principais redes voltadas à proteção de dados no ecossistema cripto.
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