O Ministério da Economia, através da Secretaria Especial de Desburocratização, Gestão e Governo Digital (SEDGG/ME), irá analisar nesta terça-feira, dia 21 de julho um projeto de blockchain permissionada.
Assim, o secretário da SEDGG, Paulo Antonio Spencer Uebel, assistirá a apresentação do Instituto Nacional de Excelência em Políticas Públicas (INEPP) sobre as funcionalidades de uma blockchain nativa permissionada desenvolvida pelo Instituto.
O responsável pela apresentação do projeto será o presidente do INEPP, Marcus Lisbôa.
De acordo com o portal do Ministério da Economia, a reunião online contará ainda com a participação de Gleisson Rubin, Secretário Especial Adjunto (SEDGG/ME) e de Luís Felipe Salin Monteiro, Secretário de Governo Digital (SGD/SEDGG/ME).
Além deles, estarão presentes do Diretor-Presidente do SERPRO (Serviço Federal de Processamento de Dados) Caio Mario Paes de Andrade.
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Sobre o INEPP
O INEPP é uma Organização da Sociedade Civil de Interesse Público certificada pelo Ministério da Justiça para, dentre outras coisas, executar ações voltadas para o setor de criptoeconomia e de tecnologia blockchain.
No âmbito institucional, o INEPP faz parcerias com a Administração Pública para modernizar a gestão pública. Para isso, desenvolve soluções como a blockchain nativa permissionada.
Blockchain Nativa Permissionada
A solução disruptiva baseada em blockchain nativa permissionada do INEPP é de alta perfomance e possui prova de consenso exclusiva (Proof of Participation – PoP). O objetivo desse sistema é garantir que a blockchain seja segura para cada nó participante da rede.
A iniciativa da Agência Internacional de Tecnologia Disruptiva do INEPP, tem o objetivo de atender demandas dos Governos. Além disso, visa proporcionar soluções seguras e otimizadas em todos os níveis, poderes e esferas governamentais.
Dentre os principais casos de uso da plataforma pelo governo, destacam-se: processos de votações e eleições, auditorias, licitações e concursos.
Por outro lado, essa blockchain ainda pode ser usada em registros pessoais (RG, CPF e Passaporte), imobiliários e de cartórios. Ou ainda em declarações de renda, contratos e registros e históricos médicos.
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